O trem descarrilou
Nada é tão ruim que não possa piorar. A velha, surrada e antiga máxima nunca foi tão atual quando olhamos para o Planalto e os 39 ministérios sob Lula III. Forçosamente e em meio a escândalos, a deidade vermelha está promovendo uma “reforma ministerial.” No final das contas, está trocando o ruim pelo péssimo. No Ministério da Gatunagem, ou melhor, da Previdência, Carlos Lupi, figurinha das mais carimbadas e conhecidas pelo modus operandi em Brasília, assume seu número dois, Wolney Queiroz. Ambos filiados ao PDT velho de guerra. Ou seja, sai Lupi e entra Lupi. A pergunta que não quer calar: sendo o número dois da pasta, o tal Queiroz não sabia o que estava ocorrendo, não sabia da tunga, do saque ao bolso dos velhinhos aposentados deste país?A resposta é sim. Tanto que o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), não perdeu tempo e entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ele quer o afastamento de Wolney Queiroz. O motivo? O “novo” ministro da Previdência estava na reunião, em 2023, quando uma das conselheiras, Tonia Galleti, alertou sobre os descontos ilegais nos contracheques dos aposentados.
Seria cômico se não fosse trágico. Mesmo assim, Lula, refém de seus aliados, promoveu Wolney Queiroz a titular da Esplanada. Uma festa.
Discriminação
Outra mudança foi no inigualável Ministério das Mulheres (tipo de cabide de emprego que só existe e subsiste em governos de esquerda, pois as mulheres só precisam é ser tratadas com respeito e equidade, não precisam de um “ministério” para elas).
Não custa lembrar que esse ministério está na “cota” da primeira-dama Janja da Silva. Ela indicou Márcia Lopes para o lugar da acusada de assédio.
São pastas e figuras sem relevo, das quais se ouve falar quando há escândalos e o atual governo começa a produzi-los em profusão, o que gera surpresa zero em quem tem mais de um neurônio.
Fora esse grupo, parece não existir mais PT em Santa Catarina.
A representação do parlamentar catarinense, no viés criminal contra o governador baiano, está baseada no Código Penal. Sargento Lima entende que houve incitação ao crime, pois a expressão “levar pra vala” remete a execuções sumárias e ocultação de cadáveres, prática associada a crimes de homicídio e ocultação de cadáver.