A guarda municipal de Balneário Camboriú concluiu, no sábado, 12 de abril, a formação de 19 guardas municipais e um agente de trânsito no primeiro curso de atividades de inteligência e contrainteligência. A capacitação foi realizada ao longo de cinco dias, na sede da secretaria de segurança e ordem pública.
Participaram da formação seis guardas municipais e um agente de trânsito de Balneário Camboriú, além de representantes de outras cidades: dois de Itajaí, dois de Rio do Sul, dois de Joinville, três de Florianópolis e quatro de Itapema. As aulas foram conduzidas por especialistas da guarda civil de Contagem, Minas Gerais, incluindo a comandante gcm Anita de Carvalho, o gerente de inteligência gcm Michel Wagner e o gcm Leandro Mendes.
Durante a semana, os participantes se aprofundaram em conteúdos teóricos e práticos, abordando fundamentos históricos da atividade de inteligência, produção de conhecimento, ações operacionais e técnicas de inteligência e contrainteligência. Com a conclusão do curso, os formados estão aptos a atuar no combate ao crime organizado, realizando levantamentos, prisões, apreensões de drogas e armas, localização de foragidos e recuperação de veículos furtados ou clonados.
No encerramento, os alunos receberam o certificado e foram simbolicamente nomeados “corujas”, símbolo da vigilância e sabedoria atribuídos às atividades de inteligência nas forças de segurança.
“Balneário Camboriú, mais uma vez, se torna pioneira, formando em Santa Catarina a primeira turma de corujas, operadores de segurança na área de inteligência e contrainteligência, o que certamente impactará positivamente cada cidade representada, contribuindo para o aumento de apreensões, prisões e, principalmente, para a prevenção e o combate ao crime organizado. A padronização na produção de conhecimento é essencial, e essa irmandade entre os núcleos de inteligência fortalece o planejamento e a execução de ações estratégicas”, destacou o secretário de segurança e ordem pública, Evaldo Hoffmann.
A foto dos formandos foi publicada com os rostos borrados, preservando a identidade dos operadores de inteligência em razão da natureza sensível das funções que exercem.