segunda, 04 de novembro de 2024
Geral
23/10/2024 | 08:58

Ataques de facções e reação da PMSC repercutem na Assembleia

Os ataques promovidos por duas facções que atuam no tráfico de drogas em Santa Catarina no último sábado e a reação efetiva da Polícia Militar (PMSC) repercutiram na sessão de terça-feira (22) da Assembleia Legislativa.
 
“No sábado uma onda de violência atingiu a Grande Florianópolis, foi uma guerra entre duas facções. Foi uma ação coordenada, mas a PMSC deu uma pronta resposta, todas as forças de segurança, por isso quero enaltecer a ação do governo do estado que prendeu 18 pessoas”, relatou Sérgio Guimarães (União).
 
O deputado sugeriu ao Executivo que chame os cerca de 500 excedentes do último concurso da PMSC para reforçar o policiamento.
 
“Os profissionais estão prontos e o concurso vence em dezembro, se não falha a memória”, anotou o parlamentar.
 
Alex Brasil (PL) também parabenizou os policiais militares que participaram da reação aos ataques.
 
“Meus parabéns às forças de segurança, que agiram rapidamente. Fica aqui o meu registro e um recado para a bandidagem que está pensando que aqui é lugar para eles”, alertou Brasil.
 
O representante de Florianópolis pediu apoio para projeto de lei de sua autoria que cria o cadastro estadual de homicidas de agentes de segurança pública.
 
“Temos de sufocar cada vez mais essas pessoas que acham que podem atacar membros da nossa segurança, inclusive recebendo bonificação por cada membro da segurança morto”, justificou o parlamentar.
 
Vício em apostas
Napoleão Bernardes (PSD) anunciou o protocolo de projeto de lei para minimizar os efeitos devastadores que as apostas online estão causando nas finanças e nos relacionamentos das famílias brasileiras.
 
“As apostas online são encaradas como um crack”, comparou Napoleão, acrescentando que 36% das pessoas atendidas pelos serviços sociais para “curar” o vício têm menos de 30 anos.
 
O deputado citou o caso de uma esposa que recorreu à Justiça para obrigar uma casa de apostas a encerrar o cadastro do marido e lamentou que trabalhadores estejam pedindo demissão para apostar o dinheiro da rescisão.
 
“As pessoas precisam das ferramentas necessárias de conscientização para não dar chance ao azar, é preciso dar as condições de reflexão sobre o tema”, explicou o representante de Blumenau, que citou a educação financeira como uma ferramenta útil no combate ao vício no jogo.
FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL
 

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