No domingo (27), por volta da 00h30, a Polícia Militar recebeu uma ocorrência onde a solicitante informava que sua filha estava trancanda no quarto pois o seu companheiro estava tentando matá-la, na rua Vicente Cândido Pereira, no bairro Espinheiros em Itajaí.
Chegando ao local, a guarnição ligou o sinal sonoro da viatura, quando uma mulher apareceu na janela da residência, segurando um bebê e pedindo socorro informando que estava presa dentro da casa e que seu marido e o tio dele estavam na residência.
Relatou também que havia sido agredida. A vítima autorizou e pediu que a guarnição procedesse à abertura do portão e posteriormente da porta e entrasse para socorrê-la.
No intuito de prestar socorro e autorizado pela proprietária do imóvel, foram abertos o portão e a porta da residência pela guarnição, visto que a mulher alegava que seu marido teria escondido a chave.
Na entrada, os indivíduos alegaram que a chave estava com a envolvida.
Foi realizada busca pessoal aos indivíduos. Foi localizada na residência uma porção de maconha, a qual a mulher de 25 anos assumiu ser de sua propriedade.
Em entrevista com a vítima, de 25 anos, relatou que é casada, que discutiu com seu companheiro e durante a discussão ele lhe deu um soco no rosto enquanto estava na sala. A vítima relata que fingiu desmaiar e escutou seu companheiro combinando com o tio de enrolá-la em um edredom e levá-la para o quarto, para que quando acordasse não lembraria que teria sido agredida.
A vítima apresentava lesões no rosto e nas mãos. Em seu relato, informou que é usuária de drogas e que a maconha encontrada em seu quarto é sua, parou de utilizar o ilícito quando descobriu que estava grávida. E que no dia de hoje bebeu dois copos de vodka com coca cola.
O companheiro da vítima, de 35 anos, relatou que discutiram que ele não agrediu ninguém, e todos envolvidos haviam bebido.
O tio do autor, de 56 anos, relatou que o casal havia bebido e discutiu.
Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos a Central de Plantão Policial de Itajaí para a realização dos procedimentos cabíveis.
Os pais da vítima chegaram à residência e ficaram cuidando do bebê, autorizado pela mãe.