quinta, 18 de abril de 2024
Emprego
13/08/2021 | 14:38

Região da Foz do Itajaí contratou mais de 3 mil trabalhadores durante o mês de junho

O Observatório de Negócios do Sebrae/SC realizou um levantamento, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia, e constatou que a região da Foz do Itajaí contratou 3.040 novos trabalhadores durante o mês de junho, 21,5% do resultado mensal do estado. A cidade de Itajaí foi a responsável pela maior geração de empregos no mês, ou seja, 1.083 novos postos de trabalho, seguida de Joinville com 1.053 e São José com 957. As duas primeiras posições, Itajaí e Joinville, se repetem no cenário de novas contratações nas micro e pequenas empresas, com 1.050 e 818 empregos gerados, respectivamente.
 
Considerando todos os portes entre as cidades, em que entram as médias e grandes empresas, o município de Itajaí se encontra em 4º lugar no ranking com 6.412 novos postos de trabalho gerados de janeiro até junho de 2021. A cidade ficou atrás apenas de Joinville e Blumenau, que somam 20.601 postos de trabalho e São José com 6.658. O estudo também observou as cidades que perderam mais empregos desde o início do ano. No acumulado, e considerando todos os portes, a cidade que mais perdeu empregos foi Bombinhas, com -964 postos de trabalho. O mesmo cenário se observa quando se trata das micro e pequenas empresas, no qual Bombinhas continua sendo o município mais impactado, com -746 empregos.
 
“O número de novos postos de trabalho na região da foz é o resultado de um ambiente de negócios favorável, que vem se reerguendo e se reinventando depois da forte crise no início da pandemia. A retomada da economia está sendo gradual, mas temos certeza que até o fim do ano conseguiremos abrir muito mais postos de trabalhos gerando renda para a nossa região”, destaca o Gerente Regional do Sebrae da Foz, Alcides Sgrott Filho.
 
No Estado
 
O levantamento demonstra que dos 14.966 novos empregos gerados em Santa Catarina no mês de junho, os pequenos negócios são responsáveis por 77,38% destas oportunidades, ou seja, contribuíram com 11.580 empregos do total, em regime CLT. Somando os meses de janeiro a junho, considerando os 126.111 empregos já gerados em 2021 em todos os portes no estado, as micro e pequenas empresas (MPE) lideram a geração de empregos no ano, correspondendo a 84.567 empregos, ou seja, 67,1% do saldo anual.
 
Em junho, as Micro e Pequenas Empresas lideram a geração de empregos nos setores de serviços (4.151), indústria (3.042) e comércio (3.062). Ao analisar os demais portes, dois setores econômicos apresentam saldo acumulado negativo no mês, sendo eles construção civil (-44) e serviços (-26). No acumulado do ano, os setores de indústria (55.962) e serviços (44.735) representam 79,8% dos novos postos de trabalho em 2021.
 
“Os pequenos negócios ainda enfrentam desafios, mas o empreendedor catarinense é resiliente, continua se reinventando e inovando para conseguir manter o seu negócio em funcionamento. Mesmo com os impactos sofridos, é importante considerarmos os avanços já alcançados. O Sebrae/SC atua incansavelmente em busca de auxiliar as micro e pequenas empresas do Estado, promovendo iniciativas que visam minimizar os impactos sofridos pela pandemia, para que possamos continuar gerando empregos e contribuindo para a retomada da economia no país”, afirma Carlos Henrique Ramos Fonseca, Diretor Superintendente do Sebrae/SC.
 
Segmento
 
Confirmando a tendência que se apresenta desde janeiro de 2021, a confecção de artigos do vestuário e acessórios permanece como a atividade econômica que mais gerou empregos neste ano, com 10.640 novos postos de trabalho, seguido da administração do estado e da política econômica e social, com 6.208 novos empregos.
 
Considerando somente o mês de junho, a atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios também ocupa a 1ª posição no ranking, com 966 novos empregos, seguida pelo comércio varejista com 844 novas vagas e transporte rodoviário de cargas, com 577 empregos.
 
Atividades que mais perderam empregos
 
A atividade de locação de mão de obra temporária é o setor que apresenta maiores dificuldades no ano, com -3.874 postos de trabalho, seguido por hotéis e similares (-1.602) e comércio varejista não especializado (-1.385).
 
No mês de junho, a locação de mão de obra temporária também ocupa a 1ª posição no ranking de atividade econômica mais impactada, com uma redução de 2.035 postos de trabalho, seguida de atividades de teleatendimento (-157) e processamento industrial do fumo (-147).

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