sexta, 19 de abril de 2024
Geral
11/09/2020 | 16:16

Com a pandemia, número de mortes por infarto e AVC cresceram 31% no Brasil: saiba como prevenir

Todos os anos, o mês de setembro é dedicado a relembrar a importância dos cuidados com a saúde do coração. O Setembro Vermelho é um movimento global que reúne hospitais, instituições e profissionais em torno do tema. Em 2020, com a pandemia, este período ganhou ainda mais importância. Isso porque o número de mortes por infartos e AVCs cresceu 31% no Brasil desde o aumento do contágio pelo coronavírus, segundo uma pesquisa da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

De acordo com o cardiologista e um dos diretores da Cardioprime, Humberto Tridapalli, a demora na busca do atendimento é um dos motivadores do aumento nos números. “Nosso grande trabalho é pela prevenção: quanto mais as pessoas se conscientizarem sobre a importância de estar atento, fazer os exames rotineiramente e ter hábitos saudáveis, menos elas chegarão às emergências com um quadro irreversível”, comenta. 

Prevenção

Todos os hábitos impactam diretamente no quadro cardiovascular: rotina de exercícios, alimentação, consumo de álcool e cigarro, estresse. Por isso, a prevenção aos problemas do coração não está associada apenas a uma ação. “Por isso que cuidar da saúde do coração é prezar pela vida”, resume Humberto.

Além de zelar por esses hábitos, é importante conversar com o cardiologista de confiança para estabelecer uma periodicidade de exames. Não existe uma regra para o volume de idas ao consultório. Isso varia de acordo com o histórico do indivíduo e da família, além dos sintomas e hábitos que ele cultiva. Mas é ideal que esse mapeamento seja realizado e cumprido.

Os exames mais comuns são o eletrocardiograma, exame ergométrico e as checagens do hemograma. 

Quando procurar um hospital 

Um dos pontos essenciais para evitar a mortalidade por infartos e AVCs é procurar o hospital ao perceber os sintomas de que algo não está bem. “Dor no peito – em movimento ou não – nunca é um bom sinal”, explica Humberto. “Caso ela evolua ou seja acompanhada de formigamento no braço esquerdo ou dores na região do pescoço, é preciso procurar um atendimento o mais breve possível”, complementa. 

Por conta do medo do contágio pelo novo coronavírus, os pacientes chegam ao hospital em situação cada vez mais grave. “Como a evolução do quadro é rápida, o tempo de chegada é decisivo para que o tratamento consiga salvar a vida do paciente”, comenta. Todos os hospitais seguem protocolos de segurança recomendados pelas organizações de saúde. 

------------------------------------------------------------------------------

Todos os anos, o mês de setembro é dedicado a relembrar a importância dos cuidados com a saúde do coração. O Setembro Vermelho é um movimento global que reúne hospitais, instituições e profissionais em torno do tema. Em 2020, com a pandemia, este período ganhou ainda mais importância. Isso porque o número de mortes por infartos e AVCs cresceu 31% no Brasil desde o aumento do contágio pelo coronavírus, segundo uma pesquisa da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

De acordo com o cardiologista e um dos diretores da Cardioprime, Humberto Tridapalli, a demora na busca do atendimento é um dos motivadores do aumento nos números. “Nosso grande trabalho é pela prevenção: quanto mais as pessoas se conscientizarem sobre a importância de estar atento, fazer os exames rotineiramente e ter hábitos saudáveis, menos elas chegarão às emergências com um quadro irreversível”, comenta. 

Prevenção

Todos os hábitos impactam diretamente no quadro cardiovascular: rotina de exercícios, alimentação, consumo de álcool e cigarro, estresse. Por isso, a prevenção aos problemas do coração não está associada apenas a uma ação. “Por isso que cuidar da saúde do coração é prezar pela vida”, resume Humberto.

Além de zelar por esses hábitos, é importante conversar com o cardiologista de confiança para estabelecer uma periodicidade de exames. Não existe uma regra para o volume de idas ao consultório. Isso varia de acordo com o histórico do indivíduo e da família, além dos sintomas e hábitos que ele cultiva. Mas é ideal que esse mapeamento seja realizado e cumprido.

Os exames mais comuns são o eletrocardiograma, exame ergométrico e as checagens do hemograma. 

Quando procurar um hospital 

Um dos pontos essenciais para evitar a mortalidade por infartos e AVCs é procurar o hospital ao perceber os sintomas de que algo não está bem. “Dor no peito – em movimento ou não – nunca é um bom sinal”, explica Humberto. “Caso ela evolua ou seja acompanhada de formigamento no braço esquerdo ou dores na região do pescoço, é preciso procurar um atendimento o mais breve possível”, complementa. 

Por conta do medo do contágio pelo novo coronavírus, os pacientes chegam ao hospital em situação cada vez mais grave. “Como a evolução do quadro é rápida, o tempo de chegada é decisivo para que o tratamento consiga salvar a vida do paciente”, comenta. Todos os hospitais seguem protocolos de segurança recomendados pelas organizações de saúde. 

------------------------------------------------------------------------------


JORNAL IMPRESSO
19/04/2024
12/04/2024
05/04/2024
29/03/2024

PUBLICIDADE
+ VISUALIZADAS