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Foto: Reprodução
16/12/2019 | 16:43

Deputado Romildo Titon condenado a 1º anos de reclusão

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em sessão que se estendeu por várias horas, concluiu o julgamento da ação penal derivada da “Operação Fundo do Poço”, que serviu de base à denúncia formulada pelo Ministério Público contra 37 réus entre políticos, agentes públicos e empresários. Boa parte da sessão, iniciada às 9 horas, foi consumida pela leitura do substancial voto da desembargadora Soraya Nunes Lins, relatora da matéria, com mais de 700 laudas.

Ao final dos trabalhos, o deputado estadual Romildo Titon, réu que atraiu a competência do julgamento para o Tribunal de Justiça por sua prerrogativa de foro, restou condenado a 10 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, por corrupção passiva.

Titon vai recorrer. A sentença, no entanto, o enfraquece sobremaneira politicamente. O deputado chegou a assumir a presidência da Alesc, mas ali permaneceu por curto período até ser afastado justamente pelos desdobramentos da Operação Fundo do Poço. O emedebista não reassumiu o cargo e seu ano de mandato foi completado por Joares Ponticelli, hoje prefeito de Tubarão. Romildo Titon conseguiu, com boa dose de dificuldade e incredulidade do distinto público, a reeleição em 2018 e na esteira destes fatos. Agora com a condenação, seu futuro político transforma-se numa gigantesca incógnita.

Cláudio Prisco Paraiso


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