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25/11/2019 | 11:19

Após 22 anos, Penha volta a sediar edição da Festa da Cultura Açoriana, aberta na noite de sexta

Em clima de alto astral e em meio ao colorido dos principais grupos folclóricos de base luso-açoriana de Santa Catarina, e direito a uma bela homenagem à memória de Taylor dos Santos, o seu Nôro, entregue à esposa Alayde Souza dos Santos, a Dona Didi, autoridades da Prefeitura de Penha e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriram oficialmente a 26ª edição da Festa da Cultura Açoriana – Açor -, na noite de sexta-feira, 22 de novembro, no Parque de Eventos de Penha.

A festa itinerante, promovida pelo Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC, em parceria com o Departamento de Cultura da Prefeitura de Penha e apoio do Governo Regional dos Açores, retorna à cidade 22 anos depois de sua primeira edição – foi em 1997 que Penha sediou a quarta edição. O prefeito Aquiles da Costa, na abertura do evento, frisou não apenas o orgulho de novamente a cidade ser a anfitriã, recepcionando mais de 40 municípios, mas também de mostrar seu potencial cultural.

Aquiles traçou de maneira consistente um breve retrospecto histórico da colonização açoriana a partir da chegada em Florianópolis, e a atividade econômica das armações baleeiras que em Armação do Itapocoróy, fez-se um porto seguro, estabelecendo ali o marco zero do município, cujo símbolo maior é a Capela de São João Batista, em seus 260 anos de história.

Além de Aquiles, o professor Eduardo Bajara, coordenador do Departamento de Cultura de Penha, também deu sua mensagem de boas-vindas às delegações visitantes, assim como o coordenador do NEA, Francisco do Vale Pereira, e o presidente da Câmara de Vereadores, Everaldo Dal Posso, o Italiano. Bajara e Aquiles entregaram a Dona Didi,

A partir da abertura, já iniciaram as manifestações folclóricas mais representativas da cultura de base Açoriana do Estado, as quais seguem até este domingo, dia 24, oferecendo folclore, artesanato e religiosidade. Entre os destaques, um boneco representando Franklin Cascaes, historiador e compositor de Florianópolis, além da distribuição da “consertada”, tradicional cachaça produzida por Penha. O jornalista e escritor local Vilmar Carneiro também marca presença na festa, divulgando e vendendo obras literárias como “O Império do Divino”, história da Festa do Divino Espírito Santo em Penha, e “As Meias do Defunto”, seu mais recente lançamento.

De acordo com Francisco Pereira, neste ano mais de 62 apresentações folclóricas constam na programação do 26º Açor. O Departamento de Cultura estruturou uma área com 40 estandes culturais apresentando o artesanato regional de influência açoriana dos municípios litorâneos, onde artesãos produzem ao vivo e vendem suas peças, além de estandes das Escolas do Município de Penha, que apresentarão projetos históricos e culturais desenvolvidos durante o ano letivo de 2019.

Saiba mais

Neste domingo, às 9h30, na Igreja de São João Batista, em Armação de Itapocorói, acontece a esperada missa com o Encontro das Bandeiras e Foliões do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas várias cantorias (folias) e várias bandeiras do Divino Espírito Santo de municípios do Litoral Catarinense. As apresentações folclóricas iniciam às 12 horas do sábado e do domingo no pavilhão do parque de eventos.

Atualmente o NEA da UFSC marca presença em 46 municípios do litoral de Santa Catarina, promovendo palestras, cursos, exposições e desenvolvimento de pesquisas que buscam preservar e divulgar a cultura açoriana, e identidades culturais locais. A entrada para a festa é franca.


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