A obra é fundamental para retirar de algumas das principais avenidas de Itajaí o trânsito de cerca de 1,5 mil caminhões com contêineres por dia. Um volume que trava o fluxo nas ruas da cidade e dificulta o acesso ao Porto de Itajaí, gerando um transporte lento e perigoso. Para poder assumir a continuidade a Via, orçada inicialmente em R$ 100 milhões, a prefeitura propôs um trajeto alternativo, abrindo mão de elevados que encarecem a obra.
A obra era responsabilidade do governo federal. No entanto, estava parada desde 2011, por falta de recursos para as desapropriações e continuidade dos trabalhos que eram executados pelo Exército. Diante de várias negativas com relação a conclusão, o prefeito Volnei Morastoni iniciou tratativas com a União para que a responsabilidade fosse transferida para Itajaí, que deve usar recursos próprios e aplicar, inclusive, uma parte do financiamento internacional de US$ 62 milhões de dólares que foi obtido no ano passado junto ao fundo Fonplata.
A primeira ação do município é a remoção das famílias que ainda vivem na área onde vai passar o traçado da via e que estavam em imóveis sem documentação. Para abrigar essas famílias, a prefeitura comprou terrenos e construiu novas casas.