O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou ontem (31) o corte da Selic de 6,5% para 6% ano. A mudança gera impactos positivos e negativos, como a incentivo ao consumo e a queda da rentabilidade de grande parte dos investimentos.
São eles:
O consumidor que tem dívidas de médio e longo prazo, como financiamentos de carro ou casa, pode buscar a reparação nos contratos, que foram firmados sobre juros maiores. Esse é um bom momento para fazer a portabilidade de dívidas e pagar menos juros.
A queda da Selic incentiva o consumo pois torna mais barata para o consumidor a tomada de empréstimos, como financiamentos, cartão de crédito, cheque especial etc.
A produção e o crescimento das empresas também são incentivados, tanto pelo estímulo ao consumo, quanto pela queda de juros para a tomada de créditos, que favorece o pagamento das dívidas.
Ponto negativo é que grande parte dos investimentos têm seu rendimento baseado na Selic, logo todos passarão a render menos - com destaque negativo para a poupança.
E agora, onde investir?
Com a mudança, o momento é de análise aprofundada, pois investir apenas na linha que aparentemente tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até mesmo a prejuízos.
Por mais que os números apontem investimentos a princípio mais vantajosos, vários fatores devem ser avaliados, como impostos e taxas, e o principal critério deve ser o prazo para a realização do sonho: curto, médio ou longo.
Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista.