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Geral
15/01/2019 | 16:34

Blue monday: a próxima segunda-feira será o dia mais triste do ano

A próxima segunda-feira, 21 de janeiro, será o dia mais triste de 2019: é quando realmente cai a ficha de que o espírito natalino ficou pra trás, e também as festas de ano novo e a necessidade de ser e estar feliz nessa época do ano, somados às dívidas das compras de Natal, e as férias das crianças que está terminando, e a volta ao trabalho, as dificuldades de cumprir as metas e promessas da virada do ano, e a angústia de um ano inteiro pela frente, que tem a ‘obrigação’ de ser diferente dos demais.
 
Não à toa, a data foi apelidada de "Blue Monday" (ou "Segunda-feira Melancólica), o dia considerado mais triste do ano, a partir do estudo (e do cálculo) do pesquisador britânico Cliff Arnal, da Universidade de Cardiff. Apesar de ser uma data que surgiu de forma comercial, por meio de uma agência de viagens para estimular “a alegria" e o turismo no hemisfério norte, os fatores levantados por Cliff não são tão aleatórios assim. 
 
O cálculo é bem complicado e fica dessa forma na equação matemática: [W+(D-d)]xTQ/MxNA. Na equação, "W" é o clima, "D" é a dívida, "d" corresponde ao salário mensal, "T" equivale ao tempo desde o Natal, "M" é o baixo nível motivacional e "NA" significa a necessidade de tomar medidas. Na Grã-Bretanha, o tema é levado muito sério e, neste dia, já foi comprovado que há um aumento no número de faltas no trabalho.
 
Para a terapeuta Camila Custódio, Especialista em Inteligência Emocional pela Academia da Inteligência do Dr. Augusto Cury, a grande vilã do Blue Monday é a falta da gestão da emoção. “No Brasil, não sofremos com o frio do hemisfério norte, mas vivemos o mesmo rebote emocional desse período do ano. O ano novo gera expectativas, mas também ansiedade de dar conta das mudanças que você sabe que precisam ser feitas; revisão ou necessidade de descobrir seu propósito de vida, dos relacionamentos, fracassos e erros que queremos esquecer, o sucesso que desejamos alcançar e, senão bastasse, temos a supervalorização da felicidade nas redes sociais”, explica a terapeuta.
 
Camila é idealizadora do Consultório Emocional, e realiza atendimentos presenciais e online. Ela revela que o número de atendimentos aumenta significativamente nesse período. “As pessoas aproveitam o momento e se sensibilizam para esse despertar da consciência, a busca pelo autoconhecimento e a procura por atendimento aumentam exatamente pelo rebote emocional do final e do início de ano”, comenta.

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