A Associação Empresarial de Itajaí, por sua Diretoria tem acompanhado o movimento de paralização em todos os seus aspectos, como movimento de categoria, como reivindicação em prol da redução tributária, contrariedade a política de preços dos combustíveis, como demonstração da preocupação com os rumos da política nacional e da falta de credibilidade de agentes políticos, em face das repetidas ocorrências e atos de corrupção (ativa e passiva) e dos graves momentos e reflexos para a economia das empresas e do país.
A exemplo do manifesto da Federação das Associações - FACISC e da Confederação das Associações – CACB, manifesta posição, após estes tensos dias de paralisações e negociações que devem ser consideradas como indicativo do segmento empresarial, reiterando acreditar legítima a manifestação dos caminhoneiros, apesar de estar causando prejuízos incalculáveis ao setor produtivo, demonstrando a insatisfação de segmentos da sociedade e destaca:
- acolhemos a posição de nossa Federação e Confedereção quanto as manifestações pacíficas e ordeiras, sem bloqueio de rodovias e sem constrangimentos que atentem contra a liberdade individual e sem incitações que antagonizem partes;
- o mérito das reivindicações e a radicalização do movimento, ampliado com manifestações de apoio popular e de posições políticas, não podem penalizar o país e prejudicar a mobilidade das pessoas e de cargas, especialmente com o agravamento de segmentos da sociedade e abastecimento de bens indispensáveis a segurança e a vida humana, de serviços públicos indispensáveis e dos animais e criações com os necessários insumos;
- Nossa Entidade acredita que o diálogo e as negociações na análise e no possível acolhimento de reivindicações possam resultar proveitosas e possibilitem as categorias representandas e ao Governo um posicionamento eficaz e que ao atender uma categoria não penalize outras;
- a radicalização incentivada por alguns segmentos deve ser refletida, neste ano eleitoral, para evitar o movimento de instaurar na sociedade e no estado a sensação de “quanto pior melhor para se instalar o caos” e tirar os rumos da legalidade do movimento.
A busca da normalidade institucional que não penalize a sociedade e não a prive de seus direitos e garantias, excepcionados pela crise deve ser objetivada com rapiderz, coragem, discernimento e como fim maior do interesse público, gerando reflexos positivos sem a reoneração de outros segmentos.
A DIRETORIA