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Geral
19/10/2016 | 14:23

Itajaí reduz casos de dengue em 96,5% em um ano

O intenso e permanente trabalho da Secretaria de Saúde de Itajaí no combate ao Aedes aegypti ao longo de todo este ano está apresentando resultados positivos. Prova disso são os mais recentes números apresentados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, por meio do Programa de Combate à Dengue, que comparam os registros do município no período de janeiro ao início de outubro dos anos de 2015 e 2016. A redução é expressiva tanto no número de focos identificados, com queda de 61,45%, quanto nos casos suspeitos de dengue, que caíram 78,5%, isso sem falar nos casos confirmados de dengue, que diminuíram 96,5% na cidade.

Os números

Em 2015, desde o começo de janeiro ao início de outubro foram notificados 6.366 casos suspeitos de dengue em Itajaí. Destes, 1.969 foram confirmados por exame laboratorial e 1.188 pelo critério clinico epidemiológico. No mesmo período deste ano, as notificações chegaram a 1.369 com confirmação de 69 casos de dengue. Em termos percentuais, isto significa que neste ano, a redução dos casos suspeitos de dengue em relação a 2015 foi de 78,5%. E os casos de dengue confirmados por exame em laboratório deste ano são 96,5% menores do que o registrado no mesmo período de 2015.

Quando à presença de focos positivos do Aedes a aegypti na cidade, de janeiro ao começo de outubro do ano passado foram encontrados 1.066 focos. Já em 2016, até o momento, são 411 os focos positivos identificados no município, o que representa uma queda de 61,45% no comparativo entre os dois anos.

Alerta e mobilização

Apesar de comemorar esta expressiva redução nos números, a Secretaria de Saúde segue mobilizada no combate à proliferação de focos do Aedes aegypti na cidade. “As ações seguem em todo município e os agentes de combate a endemias se concentram nas visitas domiciliares nos bairros Cordeiros e São Vicente”, destaca o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Lúcio Vieira.

Para ele, a primavera traz uma grande preocupação para os técnicos. “As chuvas são mais frequentes e o aumento de temperatura cria um clima propício para reprodução do mosquito transmissor; por isso pedimos à população que nos auxilie com as medidas preventivas e recebendo os agentes de endemias em suas residenciais e comércios”, finaliza.


Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Mantenha lixeiras tampadas;
• Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
• Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
• Mantenha ralos fechados e desentupidos;
• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
• Retire a água acumulada em lajes;
• Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
• Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
• Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
• Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
• Caso apresente sintomas de dengue, febre chikungunya ou Zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

Sintomas

• febre
• dor de cabeça
• dores musculares e nas articulações
• dor atrás dos olhos
• manchas vermelhas na pele
• A doença pode evoluir para uma forma mais grave e ocasionar sangramento na pele, mucosas, órgãos internos e até levar à morte.


Tratamento

• Não existe medicamento específico contra a dengue, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico, por isso é fundamental que a pessoa procure logo o serviço médico mais próximo de sua residência.

• Para prevenir o agravamento da doença, é importante ingerir bastante líquido.

• Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.


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