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27/11/2015 | 09:32

“A proposta da Associação Madre Teresa é ser o interlocutor, entre a sociedade civil e o Hospital Marieta”

Criada há apenas dois anos, muito se tem ouvido falar sobre a Associação Madre Teresa. Com o intuito de agir em prol do Hospital Marieta de Itajaí, a instituição tem se destacado em eventos beneficentes e nesse pouco tempo de existência já conseguiu certificações que lhe dão status e alguma autoridade diante do poder público. Mas os trabalhos estão apenas no início.

As metas para os próximos dois anos são ousadas, entre as principais está ajudar a equipar o complexo Madre Teresa, que fará com que o hospital se torne o maior do Estado.

A frente dessa equipe de voluntários está Marco Aurélio Seára Júnior, o Marquinho da Praiana como é conhecido. Natural de Itajaí, deixou a cidade apenas para estudar administração e engenharia elétrica. Foi chamado em 2013 para fundar a associação e ganhou o cargo de presidente, sendo que neste ano foi novamente incumbido da tarefa. Confira a seguir a entrevista completa com o comandante da Associação Madre Teresa.

Jornal dos Bairros – Há quanto tempo a associação existe e como foi o processo de fundação?

Marco Seára –Ela foi fundada em agosto de 2013 a exemplo de outras associações em prol de hospitais como ocorre no Sírio Libanês, no Albert Aistein e aqui mais perto de nós no Santa Isabel, em Blumenau, que tem a Amabel, Associação Amigos do Santa Isabel. Nós queríamos replicar esse modelo e começamos a chamar mais empresários, fomos chamando e surgiu a associação. Não sei na verdade quantos receberam os e-mails, eu estava no primeiro grupo e depois contatei mais alguns empresários. Aí tivemos a primeira reunião e começamos a delinear a associação. [Hoje a associação é composta por quantas pessoas?] Tem uma diretoria com 10 pessoas, mais as diretorias específicas que são cinco, o que dá mais umas 10 pessoas; tem o conselho deliberativo com quatro membros e o conselho fiscal com seis membros.

Jornal dos Bairros – Você começou com a fundação da associação e foi reeleito presidente. Como foram esses últimos anos?

Marco Seára -Eu fui escolhido presidente e agora em agosto teve uma nova eleição e eu fui reconduzido por mais dois anos. Desde dezembro do ano passado nós já somos uma Oscip, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que era um dos nossos objetivos em curto espaço de tempo. Daí para frente a recepção pela sociedade de Itajaí foi muito boa e para nós é um desafio porque o setor privado não tem ideia do que é um hospital. É um prédio público que pertence ao Estado, quem administra é uma irmandade, as Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, cuja matriz é em São Paulo e tem a parte mais importante do hospital, que é o corpo clínico, ou seja, os médicos formam uma empresa separada dentro do hospital. Aí até entender como tudo isso funciona...

Jornal dos Bairros – Como foi o procedimento para se tornarem Oscip?

Marco Seára -Teve todo um trâmite de documentos. Quem concede essa liberação é o Ministério da Justiça. A Oscip é uma ONG reconhecida, que até tem título de organiza- ção. O governo pode nos repassar dinheiro e convênios, mas temos essa condição e a responsabilidade é maior. [Isso já foi utilizado de alguma maneira?] Não, não foram feitos convênios porque não tivemos oportunidade, é uma coisa muito nova para nós. Eu sou itajaiense, morei na frente do hospital, e não tinha nem ideia de que trabalham mil e poucas pessoas lá dentro. É uma surpresa.

Jornal dos Bairros – Dentro das metas para 2016, a reforma do centro cirúrgico é uma delas?

Marco Seára - O hospital está providenciando, independente dos nossos recursos. A reforma do centro cirúrgico é um dos projetos em andamento. Estamos viabilizando a parte de pintura, que é com um dos nossos associados. Esse empresário tem uma loja de tintas e vai intermediar com o fornecedor para conseguir a tinta de forma gratuita.

*Confira a entrevista completa na versão impressa do Jornal dos Bairros


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