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Geral
11/08/2015 | 16:23

Prefeitura de Itajaí abre sindicâncias para apurar denúncias da Operação Parada Obrigatória do Gaeco

O município de Itajaí instaurou duas sindicâncias para apurar as irregularidades apontadas na Operação Parada Obrigatória I e II, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Uma das sindicâncias irá investigar eventuais falhas na fiscalização do pátio que abriga veículos apreendidos pela Coordenadoria de Trânsito de Itajaí (Codetran). A outra vai apurar a atuação dos servidores públicos indiciados na operação.

 

As sindicâncias foram abertas no último dia 7. O prefeito determinou ainda, a criação de comissão formada por servidores efetivos da Procuradoria Geral do Município, Secretaria de Segurança e Secretaria de Administração, para auditar o contrato com o pátio de veículos; os termos de apreensão e fazer um levantamento dos veículos que entraram e saíram do pátio neste período.

 

Caso a auditoria comprove falha na fiscalização do contrato, fraudes e prejuízo ao erário, poderão ser abertos processos disciplinares aos servidores envolvidos, pedido de ressarcimento de valores e demais penalidades cabíveis. As sindicâncias têm o prazo de 30 dias para serem concluída podendo ser prorrogada.

 

Entenda o caso

 

A operação Parada Obrigatória I foi fruto de investigações realizadas desde o ano de 2013. As operações receberam o nome de "Parada Obrigatória I e II” em razão de pessoas investigadas trabalharem na época na área de trânsito nos municípios de Itajaí, Brusque, Lages e Florianópolis e eram as responsáveis pelas práticas criminosas investigadas.

 

 A operação Parada Obrigatória II, cujos fatos investigados decorreram da primeira investigação e iniciaram no final do ano de 2014, foi desenvolvida diretamente pelo Gaeco Itajaí e apura crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, advocacia administrativa, formação quadrilha, dentre outros. Neste procedimento foram investigadas mais de onze pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de quatro empresas, todos envolvidos em tese nos crimes investigados.

 

Sete pessoas foram indiciadas por suspeita de participação no esquema. Entre elas está o vereador José Alvercino Ferreira (PP), que continua preso preventivamente. 


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