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Geral
22/04/2014 | 08:41

Começa a vacinação contra a gripe

Começou nesta terça-feira (22), a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe. A novidade deste ano é a ampliação da faixa etária para crianças, que agora vai de seis meses a quatro anos. Além das crianças, a vacinação também contempla pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais (veja em anexo a lista das doenças elegíveis para vacinação).

Em Itajaí, o público-alvo da vacinação é de 33.964 pessoas. Porém, a meta é vacinar 80% desta população (27.172 pessoas) até o dia 09 de maio, quando encerra a campanha. “Essa meta de 80% é estabelecida pelo Ministério da Saúde, que adota esse padrão em todo país”, explica a Diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti. No Brasil, o público-alvo da campanha é de 49,6 milhões de pessoas. Por todo país, serão distribuídas 53,5 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).

Em Itajaí, a vacina é oferecida em 24 unidades de saúde e ainda no PAM; US Cidade Nova II e no CEREDI. O horário de funcionamento é de acordo com a Sala de Vacinação de cada local. No próximo sábado (26) será o dia D da vacinação, e todas as unidades abrirão das 08 às 17 horas.

O período de maior circulação da gripe é de final de maio a agosto. Por isso, a vacinação iniciou antes do inverno, já que criação de anticorpos ocorre entre duas e três semanas após a aplicação da dose.

CAMPANHA - Com tema “Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, a campanha do Ministério da Saúde para este ano orienta cada público prioritário a procurar os postos vacinação no período da mobilização. A campanha será veiculada na TV, rádio, mídia exterior, mídia impressa e internet. O custo total da campanha é de R$ 14 milhões.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.

Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

REAÇÕES ADVERSAS – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

PRODUÇÃO NACIONAL – As doses da vacina contra a gripe foram adquiridas por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório privado Sanofi. O acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, permitiu que Instituto Butantan dominasse todas as etapas de produção da vacina.


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