Com uma dramaturgia marcante, o espetáculo apresentado na noite de segunda-feira (02) no III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha chamado “Porque não estou onde você está”, da Súbita Companhia de Teatro, de Curitiba (PR), silenciou a plateia durante uma hora. Conforme um dos críticos presentes, o evento deste ano apresenta mudanças e inovações importantes.

Quem foi ao teatro na noite de ontem (02), acompanhou a situação de vida dramática de um casal que constrói ao longo do tempo estratégias de convivência e de comunicação. Nesta terça-feira (03) os artistas deste espetáculo estarão na Casa da Cultura a partir das 14h, onde participarão de um debate com o público.

Segundo o crítico Humberto Giancristofaro, do Rio de Janeiro, que está participando do evento em Itajaí pela segunda vez, o debate feito após os espetáculos é uma das inovações deste ano. A organização do Festival convidou duas pessoas de cada Grupo para permanecerem em Itajaí desde o início até o final da programação. “Quem mais ganha com isso são os artistas locais que acabam vivendo esse intercambio cultural”, ressalta.

Outra grande novidade é a presença de três críticos que foram convidados para avaliar as peças. Este feedback é exposto na entrada do Teatro para que todos possam ver e também fica disponível no Blog do evento. “A presença dos críticos demonstra um preocupação com o espectador e também com os próprios artistas, que têm um retorno do que apresentaram”, afirma.

E para quem ainda não conseguiu prestigiar o Festival de Teatro, ainda dá tempo. Na tarde desta terça-feira (03), às 16h, o Grupo Bagaceira, de Fortaleza (CE), invade o palco do Teatro Municipal com o espetáculo: “Por que a gente não é assim? Ou Por Que a Gente é Assado?”.