quinta, 18 de abril de 2024
Economia
Foto: Divulgação/PMI
25/01/2013 | 08:24

Material Escolar: Procon de Itajaí realiza pesquisa de preço

 

Pesquisar. Essa é a palavra chave para os pais economizarem na compra do material escolar. Prova disso, está na pesquisa realizada pelo Procon de Itajaí, que aponta uma diferença de quase 700% no preço do mesmo produto de um estabelecimento para o outro.


A pesquisa de material escolar foi realizada no dia 21 de janeiro em sete papelarias de Itajaí. Entres os itens pesquisados estão cadernos, lápis, papel sulfite, régua, apontador, cola e tesoura. Desses, os que apresentaram as maiores diferenças de preço foram a régua plástica de 30cm com diferenças de até 666,67% entre uma papelaria e outra, seguida pelo apontador plástico (444%) e a borracha branca (400%).


Na pesquisa não é levada em consideração a qualidade nem a marca dos produtos e tão somente os menores preços praticados para cada item da lista.
Além disso, a pesquisa aponta aumento no preço com relação ao ano passado. Se o consumidor optasse por comprar um item de cada da lista somente onde era mais caro teria que desembolsar R$ 70,70, contra R$ 59,52 do ano anterior.


Já o consumidor mais atento que pesquisa bastante e que compra somente os produtos mais baratos teria que arcar com somente R$ 24,99, contra 22,56 do ano anterior. Por isso é importante pesquisar para garantir economia.

DICAS PARA COMPRAS:

Na lista de materiais escolares não devem constar produtos de uso comum, como papel higiênico; sabonete; toalha; esponja; algodão; fita, cartucho ou tonner para impressora, álcool, CD, giz, talheres e copos descartáveis.

Já com relação a folhas de papel A4, o Procon informa que só é permitido às escolas pedir uma resma por aluno. Mais do que isso é considerado abuso. As escolas também não podem exigir marcas nem indicar estabelecimentos para a compra dos materiais, a não ser quando somente um estabelecimento venda o produto solicitado.

Algumas escolas exigem que o material escolar seja comprado no próprio estabelecimento. Esta é uma prática abusiva, pois é obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos.

Dica 1: nunca leve crianças para fazer as compras de material escolar, pois hoje existe uma industria especializada em seduzir nossas crianças oferecendo produtos que custam mais caro por ter uma capa mais bonitinha ou com o personagem infantil preferido da garotada.

Dica 2: antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los. Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos.

Dica 3: algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, se for possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos.


Forma de pagamento: caso a escolha seja pelo pagamento à vista, não deixe de pechinchar. Pagamentos com cartão de crédito são considerados à vista e, portanto, o preço não deve sofrer alteração. Se a alternativa for o pagamento a prazo é preciso checar e comparar as taxas de juros. Para compras com cheques pré-datados, faça com que as datas sejam especificadas na nota fiscal e no verso dos cheques como forma de garantir o depósito na data combinada com a loja.

A nota fiscal deve ser fornecida pelo vendedor. Em caso de problemas com a mercadoria é necessário apresentá-la, portanto, exija sempre nota fiscal. Ao recebê-la, cheque se os produtos estão devidamente descritos e recuse quando estiverem relacionados apenas os códigos dos itens, o que dificulta a identificação. Se os produtos adquiridos apresentarem algum problema, mesmo que estes sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamar são: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis (no caso de vícios aparentes).


Nunca faça compras com ambulantes e camelôs. Apesar de o preço ser mais em conta, eles não fornecem nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade.


Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.


Quanto ao uniforme escolar, veja se existe esta obrigatoriedade na escola em questão e quanto o custo deste irá influenciar no orçamento final. Somente se a instituição educacional possuir uma marca devidamente registrada poderá estabelecer que a compra seja feita na própria escola e/ou em terceiros pré determinados.


JORNAL IMPRESSO
19/04/2024
12/04/2024
05/04/2024
29/03/2024

PUBLICIDADE
+ VISUALIZADAS