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Geral
18/01/2013 | 11:48

Itajaí comemora chegada de estaleiro e planeja o futuro de olho no petróleo

 

As descobertas de petróleo e gás na camada do pré-sal colocam o Brasil como um dos principais destinos para investimentos em exploração e produção de novos campos petrolíferos. Neste cenário, Itajaí e Navegantes desempenham papel fundamental, uma vez que formam o complexo portuário do Rio Itajaí-Açu, onde terminais portuários, empresas de logística e estaleiros trabalham juntos para fazer da região a menina dos olhos de investidores na área da Construção Naval.

Depois de ser lançada a pedra fundamental da Oceana Estaleiro, em Itajaí, agora é a vez de o município planejar o quanto a economia da cidade vai ganhar com o empreendimento. Maria Izabel Sandri, presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), aposta que os dividendos vão se estender por todos os setores da economia do município, gerando riquezas, trabalho, desenvolvimento e qualidade de vida para a população. “Sem dúvida, a chegada de estaleiros fará com que a Construção Naval impulsione a economia da cidade de uma forma nunca vista”, comemorou Maria Izabel.

O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, disse acreditar que a partir da instalação da Oceana, muitas empresas da Construção Naval passarão a observar Itajaí com outros olhos. “Estamos muito felizes com o lançamento da pedra fundamental de um empreendimento que vai gerar emprego, renda e desenvolvimento para o município”, vibrou Jandir.

De acordo o presidente do Conselho de Administração da Oceana, Ivo Godói Júnior, o início da construção deste, que será um dos mais modernos estaleiros do país, ocorre justamente no momento em que se verifica uma “gigantesca demanda por infraestrutura no Brasil, onde nos próximos anos devem ser investidos cerca de R$ 800 bilhões. E deste montante, 40%, cerca de R$ 350 bilhões, serão investidos especificamente no setor de petróleo e gás”, exemplificou Ivo. 

 

Com isso, até 2020 a Petrobras pretende aumentar a produção de dois milhões de barris/dia para quatro milhões de barris/dia, retirando petróleo em até sete mil metros de profundidade. “Este é o desafio: construir embarcações que suportem a atividade”, concluiu Ivo Godói.


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