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01/11/2012 | 15:38

Biblioteca Pública promove sessões de cinema na próxima semana

 

A Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Júnior realiza de segunda (5) a sexta-feira (9) em comemoração ao dia do Cinema Brasileiro a exibição de cinco filmes. A atividade faz parte do projeto Bibliocine que tem como objetivo aliar a literatura ao cinema.

A exibição dos títulos será feita conforme agendamento de escolas ou comunidade em geral, algumas turmas da Rede Municipal de Ensino já garantiram seu espaço na programação. Além dos filmes estarão à disposição do público vários títulos de livros de autores nacionais que viraram filmes, ou seja, que tiveram suas obras adaptadas.
A primeira sessão está marcada para segunda-feira (5), às 10h, com o filme “O auto da Compadecida”. Durante a semana serão exibidos Menino Maluquinho, Tainá, Meu Pé de Laranja Lima, Os Trapalhões e o Mágico de Oróz. Para agendar é preciso ligar para (47) 3348-3322 ou enviar email parabiblioteca@itajai.sc.gov.br.


FILMES:

* O auto da Compadecida: é uma peça teatral em forma de auto, em três atos escrita em 1955 pelo autor brasileiro Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco. Posteriormente houve nova encenação em 1974, com direção de João Cândido.

É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel,de genero comédia apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá.

Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro"[carece de fontes].

Foi apresentada em 1999 na Rede Globo de televisão como minissérie, O Auto da Compadecida (em que há um acréscimo do artigo "o" antes do nome original). Na adaptação feita para o cinema em 2000, também chamada O Auto da Compadecida, aparecem alguns personagens como o Cabo Setenta, Rosinha e Vicentão. Eles não fazem parte da peça original, e sim de A Inconveniência de Ter Coragem, também de Ariano Suassuna.

 

* Menino Maluquinho - O filme O Menino Maluquinho, de 1994, é um filme estrelado por Samuel Costa no papel-título, Patrícia Pillar, Roberto Bomtempo, Othon Bastos e Luiz Carlos Arutin, sendo produzido por Tarcísio Vidigal e dirigido por Helvécio Ratton. A canção-tema foi composta e interpretada por Milton Nascimento. Participações de: Bocão, Nina, Lúcio, Junim, Shirley Valéria, Julieta, Carol, Tonico entre outros.

Muito dos trechos do filme foram filmados na rua Congonhas, no bairro Santo Antônio, em volta de uma casa que é a residência do menino maluquinho durante o filme.Essa casa hoje funciona como uma loja de vestimentas (a Garimpo).


* Tainá - Uma aventura na Amazônia é um filme infanto-juvenil brasileiro de aventura dirigido por Tânia Lamarca e Sérgio Bloch.
O filme conta as incríveis e emocionantes aventuras de uma indiazinha órfã que vive com seu avô, o velho e sábio Tigê, em um belo recanto do Rio Negro, na Amazônia. Com Tigê, ela aprende as lendas e histórias de seu povo, convivendo intimamente com a floresta e seus animais. Aos poucos, Tainá torna-se uma guardiã da floresta e consegue salvar um pequeno macaquinho de cair nas garras de um traficante. Apelidado de Catú, o novo amiguinho passa a ser seu companheiro inseparável após a morte do avô. Protegida por um amuleto deixado por Tigê, Tainá segue na luta em defesa da selva. Perseguida pelo traficante, a indiazinha vai parar em uma pequena vila onde mora uma bióloga e seu filho Joninho, que a contragosto está acompanhando a mãe em suas pesquisas científicas. O convívio entre eles se torna difícil e Tainá resolve deixar a vila, mas Joninho, que já planejava uma "fuga" para pregar uma peça na mãe, a segue e agora terá que aprender com ela a sobreviver na floresta.


* Meu Pé de Laranja Lima: é um filme brasileiro de 1970, dirigido por Aurélio Teixeira, do gênero drama.Baseado no best-seller de José Mauro de Vasconcelos, Meu Pé de Laranja Lima conta a história de um menino muito pobre, de seis anos de idade, cuja única diversão é conversar e trocar confidências com um pé de laranja lima plantado no quintal da sua casa.


Os Trapalhões e o Mágico de Oróz: é um filme brasileiro de 1984, do gênero comédia infantil, dirigido por Victor Lustosa e Dedé Santana e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões. Foi realizado por Renato Aragão Produções em parceria com Demuza Cinematográfica. O filme é uma paródia do conto O mágico de Oz.
Didi (Renato Aragão), um sertanejo humilde que padecia fome e sede devido à seca no nordeste brasileiro, segue sem rumo com seus companheiros Soró e Tatu em busca de melhores condições de vida. Pelo caminho, Didi encontra mais três novos companheiros: o Espantalho (Zacarias), a quem salvou de um bando de Carcarás e que desejava conseguir um cérebro para se tornar uma pessoa comum; o Homem-de-lata (Mussum), que desejava um coração para completar sua felicidade; e o Leão (Dedé Santana), que era o delegado covarde de Oróz e inicialmente lutou contra Didi, mas depois juntou-se ao grupo com o objetivo de levar água para a cidade. O Leão desejava livrar-se de sua covardia. Até que encontram no deserto o lar do Mágico de Oróz (Dary Reis). Este os aconselha a buscarem um monstro de metal que jorra água pela boca, a fim de resolverem o problema da sêca, e a nunca desistirem de conseguir o que desejam. Após enfrentarem e derrotarem, com a ajuda do Mágico de Oróz, o malvado Coronel Ferreira (Maurício do Valle), que comercializava a pouca água dos açudes de Oróz, são levados pelo Mágico e seus poderes à Cidade do Rio de Janeiro, onde conseguem encontrar o procurado "monstro" (que na verdade era uma torneira gigante) e com mais uma ajuda do Mágico o levaram até à cidade de Oróz, que os recebeu em festa. Mas os quatro amigos não sabiam que uma torneira separada de seu encanamento não podia fornecer água, e quando descobriram isto a população da cidade se revoltou e o prefeito os condenou à morte. Perto do fim, Didi convence os seus companheiros a terem fé que a chuva cairia e os salvaria, e dizendo as frases "Vamos todos pensar firme, vamos todos pensar forte, pra cair um pingo d'água e mudar a nossa sorte", fazem o milagre acontecer: a chuva cai e o "monstro" finalmente jorrou água por sua boca. E toda a cidade festeja, e os três companheiros de Didi se tornam seres humanos normais, o que mais desejavam conseguir. O filme termina com uma mensagem escrita na tela, feita pelos Trapalhões aos governantes brasileiros, dizendo: "E choveu. Que a chuva que molhou o sofrido chão do nordeste não esfrie o ânimo de nossas autoridades na procura de soluções para a sêca".O filme foi gravado na cidade de Orós no Ceara.


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