Florianópolis será a Capital nacional dos Médicos Veterinários entre os dias 1º e 4 de novembro. Com o tema "Ano Mundial da Medicina Veterinária – O Médico Veterinário na Saúde, na Produção de Alimentos e Sustentabilidade” o 38° Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária - Conbravet - será realizado no Costão do Santinho.

A expectativa do Presidente do Congresso e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária de Santa Catarina (Somevesc), Paulo Roberto Costa Leite Garcia, é de promover um evento de alto nível abordando diversos segmentos: “Em nosso Estado o agronegócio é um dos pilares da economia. Todo nosso contexto nos permite inovar, e trazer temas relacionados à Medicina Veterinária que nunca foram tratados com profundidade em outros congressos”, aponta.

Todas as áreas que integram o congresso estão definidas: Homeopatia; Produção Orgânica; Ovinucultura; Bem-Estar Animal; Pequenos Animais, Zoonoses, Inspeção Sanitária, Saúde Pública, Laboratório, Apicultura, Suínos, Aves, Perícia Civil, Equinocultura e Aquicultura.

Em Inspeção Sanitária serão explorados os temas: combate à clandestinidade de produtos de origem animal e análise de risco focado na área de microbiologia de alimentos, informou Michel Assis, fiscal federal agropecuário do Ministério de Agricultura, Pesca e Abastecimento e Coordenador na área da Defesa Sanitária Animal.

Charli Ludtke, Gerente de Animais da Produção da WSPA-Brasil, explica que na área de Bem-Estar Animal será dada visibilidade aos animais de produção, sustentabilidade e os desafios no agronegócio: “Além de temas relacionados ao transporte de animais, métodos de sacrifício em caso de focos de doença e as formar de intervir em granjas e fazendas. A ideia é buscar experiências bem sucedidas e trazer palestrantes internacionais que possam contribuir com informações importantes para a rotina do Médico Veterinário”, afirma.

Outro assunto que terá destaque no 38° Conbravet será à prevenção sanitária em Aquicultura. De acordo com Ágar Costa Perez, Presidente do Colégio Brasileiro de Aquicultura, a maior preocupação é a falta de ênfase que é dada a este assunto, porque aumenta a produtividade e as questões sanitárias são esquecidas: “Vamos trabalhar com as principais doenças e o controle delas na aquicultura. Mas também vamos falar em pesca, um segmento da Medicina Veterinária que poucos profissionais se dedicam”, conclui.