A Secretaria da Criança, do Adolescente e da Juventude da Prefeitura de Itajaí (Secaj) está recompondo a Comissão Intersetorial a fim de construir seu Plano Municipal de Convivência Familiar e Comunitária, que estava com as discussões paralisadas desde novembro de 2008. Os temas que norteiam as discussões sobre o Plano Municipal de Convivência Familiar e Comunitária são a valorização da Família (políticas de apoio sócio-familiar), o reordenamento dos abrigos e implementação de programas de famílias acolhedoras, e a adoção centrada no interesse da criança e do adolescente.

Estes temas estabelecidos no âmbito municipal seguem o que está pautado nos objetivos, diretrizes e metas do Plano Nacional, documento que foi aprovado no dia 13 de dezembro de 2006, em assembléia conjunta do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e doConselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

Integram a comissão intersetorial um total de 19 membros titulares e seus respectivos suplentes, com seis representantes da Secaj, três representantes da Secretaria de Saúde, um representante da Secretaria de Educação, dois representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social, dois representantes da Associação Passos de Integração, um representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), dois representantes do Conselho Tutelar, um representante da Secretaria de Habitação e um representante do Parque Dom Bosco.

Os novos integrantes da Comissão Intersetorial já se reúnem no próximo dia 20, às 14h30, na sala de reunião da Secretaria de Comunicação, no Paço Municipal. Na oportunidade, vão ser formados os grupos de trabalho (GTs), divididos em quatro eixos : I – Análise da situação e sistema de informação; II – Atendimento; III – Marcos normativos e regulatórios e IV – Mobilização, Articulação e Participação.

O secretário da Secaj, Fabrício Marinho e a coordenadora do Plano Municipal, Nádia Regina Mota, acreditam que “este plano, somado a todas as outras ações que o governo vem realizando em parceria com a sociedade civil organizada, tem como desafio garantir efetivamente o direito de crianças e adolescentes á convivência familiar e comunitária, principalmente àquelas em situação de vulnerabilidade”.