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Geral
30/04/2010 | 00:00

Golpe do falso sequestro

A ousadia dos bandidos que aplicam o golpe do falso sequestro seguido de tentativa de extorsão chegou à Presidência da República. Nesta semana, os criminosos ligaram para o telefone do vice-presidente José Alencar na Zona Sul do Rio de Janeiro, e anunciaram que a filha dele havia sido sequestrada.

Nervoso, ele chegou a confundir a voz de uma impostora que se passou por sua filha na ligação, e ainda negociou com os bandidos. Os criminosos pediram R$ 50 mil para libertar a herdeira e Alencar chegou a argumentar que só conseguiria levantar R$ 20 mil, pois estava fora de seu estado de origem. O vice-presidente ainda entrou em contato com um amigo empresário para pedir o dinheiro, mas não entregou aos bandidos. Ao ver a filha chegando em casa, descobriu que a ligação não passava de uma trote.

Como funciona o golpe

- Criminosos ligam aleatoriamente para pessoas afirmando que têm em seu poder um parente. Não raro, as ligações são a cobrar.

- Se a vítima cair no golpe, eles dão início às ameaças e tentam reunir informações sobre o suposto sequestrado com a própria vítima.

O que fazer

- Não dê informações por telefone, quaisquer que sejam, especialmente dados qualificativos pessoais ou de familiares, modo de vida ou sobre sua vida profissional, mesmo que, do outro lado da linha, alguém se identifique como representante de órgão público, operadora de telecomunicações ou prestadora de serviços, entre outros.

- Oriente seus empregados e familiares a também procederem dessa maneira.

- Ao atender ligações a cobrar, caso perceba tratar-se de ameaças ou golpes, desligue imediatamente o telefone.

- Ao receber um telefonema desse tipo, antes de mais nada, verifique se o parente que os bandidos dizem estar em seu poder está bem, para afastar qualquer dúvida.

- Jamais atenda às exigências dos bandidos, seja depositando dinheiro ou comprando cartões de recarga de telefone celular.

- Registre ocorrência na delegacia de polícia mais próxima de sua residência ou de seu local de trabalho.

- Na dúvida, ligue para o 190.


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