sábado, 20 de abril de 2024
Geral
10/08/2020 | 15:09

Tabu atrapalha diagnóstico precoce do câncer de próstata

A cada 38 minutos, um homem morre vítima do câncer de próstata, conforme dados do
Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença é a segunda maior causa de óbito entre a
população masculina. No entanto, apesar dos números alarmantes, a patologia possui 90%
de chance de cura quando é descoberta em estágio inicial. O grande problema é que o
exame para diagnosticar o câncer é cercado de preconceitos e evitado por muitos homens,
o que pode trazer graves consequências.
 
Ao realizar exames, muitos homens acreditam que podem ter a sua masculinidade comprometida
ou reduzida. Para Breno Menezes Rocha, médico oncologista, da Clínica Neoplasias Litoral de Itajaí,
esse tabu vem reduzindo com o passar do tempo, mas ainda é um desafio para a medicina. “Em
determinadas situações, o paciente tem resistência em realizar os exames de rastreio,
principalmente o toque retal e a colonoscopia, que são métodos fundamentais e eficazes para a
prevenção e a detecção precoce dos cânceres de próstata e intestino, com impacto significativo nas
chances de cura”, enfatiza o médico oncologista.
 
E os cânceres que mais matam os homens, em ordem decrescente, são:
Pulmão: 16.137 óbitos.
Próstata: 15.391 óbitos.
Cólon: 9.207 óbitos.
Estômago: 9.206 óbitos.
Esôfago: 6.647 óbitos.
 
Lidar com o câncer não é nada fácil, mas medidas simples, como manter hábitos
alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos regulares, não ingerir bebida alcóolica
em excesso, evitar exposição a agentes químicos tóxicos, não fumar e realizar exames
periódicos podem ajudar a evitar ou a retardar o problema.
Exames essenciais para a saúde do homem
Com o avanço das técnicas cirúrgicas e de radioterapia, o tratamento da doença localizada
tem se tornado cada vez mais seguro e com menor risco de complicações. Os principais
exames que os homens devem se atentar a realizar são:
 
· PSA e Toque Retal: 
o A partir dos 50 anos - sem fator de risco ou história familiar de câncer de
próstata.
o A partir dos 45 anos - Afrobrasileiros; história de câncer de próstata em
parente de primeiro grau, que tiveram câncer de próstata com menos de
65 anos.
  · Colonoscopia, Retossigmoidoscopia e Pesquisa de sangue oculto nas fezes: 
o Pessoas entre 50 e 75 anos.
o Pessoas a partir de 45 anos com histórico pessoal de câncer colorretal ou
certos tipos de pólipos; histórico familiar de câncer colorretal; histórico
pessoal de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa ou doença de
Crohn); síndrome hereditária confirmada ou suspeita, como polipose
adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch; histórico pessoal de
radioterapia prévia do abdome ou região pélvica.
 
“Infelizmente, mesmo com tantos recursos para o rastreio oncológico, ainda temos
muitos pacientes que não seguem as orientações médicas por não sentirem qualquer
sintoma. Lembrando que a maioria dos cânceres só geram sintomas em uma fase
avançada, quando as chances de realizar um tratamento com intenção curativa é menor”,
destaca ainda, o oncologista clínico, Breno Menezes Rocha.
 
Fatores de risco
Os médicos conhecem os fatores de risco que influenciam no desenvolvimento dos
cânceres e identificam as ligações desses fatores com o desenvolvimento da doença.
Pedimos ao dr. Breno Menezes Rocha, da Clínica Neoplasias Litoral para listar as ligações
mais comuns comprovadas até o momento:
· Câncer de Próstata 
-Acima de 50 anos;
- Raça: ascendência africana;
-Alterações genéticas hereditárias - principalmente mutação do gene BRCA2;
-História familiar de câncer de próstata em parente de primeiro grau com menos de 60 anos;
-Obesidade e má alimentação.
· Câncer de Pulmão 
 
- Tabagismo ou fumante passivo;
- Exposição constante a produtos químicos: Asbesto, sílica, arsênico, produtos de carvão;
- História familiar de câncer de pulmão em parentes de primeiro grau;
- Radioterapia dos pulmões prévia;
- Poluição atmosférica.
· Câncer Colorretal 
 
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Dieta rica em carne vermelha e alimentos processados;
- Tabagismo;
- Etilismo;
- Idade acima de 50 anos;
- História pessoal de pólipos intestinais, doença inflamatória intestinal;
- Síndromes hereditárias: Lynch, Polipose adenomatosa familiar;
- Raça: negra.
 
Tratamentos
O tratamento depende do estágio da doença. Nos casos iniciais, preferencialmente se
realiza a cirurgia, sendo a radiocirurgia opção em alguns casos. Nas situações em que o
câncer está em estágio avançado os tratamentos indicados consistem em: quimioterapia,
radioterapia, e imunoterapia, utilizados separadamente ou em combinação, dependendo
de cada quadro. A maioria dos homens procura a assistência médica, somente quando
estão sintomáticos ou por insistência de sua namorada ou esposa. Que tal aproveitar o
mês do dia dos pais para colocar o check-up em dia?
Através do link https://neoplasiaslitoral.com.br, é possível agendar uma consulta e
tirar dúvidas com os especialistas da Clínica Neoplasias Litoral.
 
Mais informações:
(47) 3348-5093
(47) 99969-0629 (WhatsApp)
clinica@oncologiasc.com.br
 
Foto: Dr. Breno Menezes Rocha, Oncologista Clínico da CLÍNICA NEOPLASIAS LITORAL.
 

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