quinta, 28 de março de 2024
Geral
12/05/2020 | 09:52

Coronavírus em SC: Santa Catarina tem menor taxa de letalidade entre estados do Sul e Sudeste

Arte / Secom

Santa Catarina registra a menor taxa de letalidade pela Covid-19 entre os estados do Sul e do Sudeste brasileiro. Na conta, que leva em consideração o número de mortes pelo total de casos confirmados, a taxa catarinense está em 1,90%. Trata-se, ainda, do quarto menor índice do país, atrás apenas de Distrito Federal (1,57%), Tocantins (1,61%) e Roraima (1,63%). A pior taxa está no estado do Rio de Janeiro, com 10,05%. Os dados foram obtidos junto aos governos estaduais até a tarde desta segunda-feira, 11.

“Nosso Estado tomou medidas de distanciamento social antes dos demais, o que nos possibilitou ter números mais favoráveis. Outro fator que contribui para essa letalidade mais baixa é o número de testes em relação ao total populacional. Santa Catarina tem testado mais, o que nos permite também ter um quadro mais claro na hora de tomar decisões sobre a pandemia”, afirma o governador Carlos Moisés.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, salienta que o Governo tem acompanhado a evolução do número de casos em todas as regiões. Ele lembra ainda que a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 está inferior a 20%, o que também demonstra que as estruturas de saúde estadual estão conseguindo atender à demanda de pacientes.

>>>Confira aqui o boletim epidemiológico desta segunda-feira, 11

“Para que obtenhamos bons resultados, contamos também com a colaboração da população. As medidas de distanciamento social continuam extremamente necessárias. O Governo do Estado está ampliando a sua rede hospitalar para que nenhum catarinense fique sem atendimento. Esse é um trabalho de todos”, diz Motta.

No início de março, antes da pandemia chegar ao Estado, Santa Catarina tinha 810 leitos de UTI. Essa estrutura já foi ampliada em 40%, com 381 novos leitos intensivos já instalados. Outra ação do Executivo para auxiliar no combate à Covid-19 foi aumentar os repasses para a rede hospitalar filantrópica, garantindo o repasse do teto da política hospitalar catarinense para todas as unidades conveniadas. Isso deve injetar R$ 276,2 milhões para a saúde dos catarinenses até o fim do ano.


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