A passagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro, líder da bancada do PSL, por Santa Catarina marcou a definitiva ruptura do Bolsonarismo com o governador Moisés da Silva. Até a vice-governadora, Daniela Reinehr, estabeleceu-se na trincheira dos fieis ao presidente da República.
O governador ficou então apenas com um deputado federal (Fábio Schiochet) e dois estaduais (Ricardo Alba e Coronel Mocellin) ao seu lado. Alba, aliás, quando foi citado no teatro Angeloni, de Criciúma, sexta-feira passada, levou uma tremenda vaia.
Quis fazer uma média com os presentes, mas não colou. Ou seja, este território – do bolsonarismo Versus a turma de Moisés – está mais do que bem delimitado.
Pra piorar, Moisés da Silva deu entrevista no fim de semana. E fez sua parte para inflamar ainda mais os ânimos. Lá pelas tantas, o governador cometeu a ousadia de declarar que ajudou muita gente na eleição do ano passado. Na verdade, todo mundo sabe, o grande multiplicador da Onda 17 em 2018 atende, quer gostem ou não, pelo nome de Jair Bolsonaro!
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Os deputados catarinenses leais ao presidente e seu grupo são Jessé Lopes, Felipe Estevão, Coronel Armando, Caroline De Toni, Daniel Freitas, Ana Campagnolo e Sargento Lima, além da vice-governadora Daniela Reinehr. Este grupo deve seguir Jair Bolsonaro, que está de malas prontas para sair do PSL. Uma das alternativas é a fundação de um novo partido.