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08/11/2019 | 17:49

Nova realidade

Quer queiram ou não, apesar das falas desconexas e polêmicas de Jair Bolsonaro e dos filhos presidenciais, o país está avançando. E o governo, se consolidando.

Impressionam os avanços no combate à criminalidade, às facções, enfim. Isso antes mesmo de o Congresso aprovar (se aprovar) o pacote anticrime. Isso tudo, na conta do Ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

O titular da Economia, Paulo Guedes, é outro que envereda pela seara de acertos históricos. A começar pela Reforma da Previdência, que deveria ter sido levada a cabo há pelo menos 15 anos. Não aconteceu ou por incompetência ou por covardia, pelo medo da perda de votos se mexessem nas aposentadorias.

Bolsonaro e Guedes também já entregaram o projeto de Reforma Administrativa ao Congresso. É fantástico. Trata-se de uma ampla e irrestrita proposta de ruptura do estado brasileiro.

Evidentemente que o texto passará pelo crivo dos congressistas, mas seus originais acabam com privilégios de funcionalismo, categorias, corporações e instituições.

 

Repercutindo muito positivamente, também, a parte da Reforma Administrativa que extingue os municípios com menos de 5 mil habitantes. Há, ainda, outras ações que estão destravando a economia, reduzindo o tamanho do estado. A economia começa a responder, os juros estão na lona, a inflação, idem. A gastança desenfreada está acabando.

 

Tudo isso permite que se afirme que Sérgio Moro e Paulo Guedes passam a ser também dois grandes ativos políticos para o país, para o governo e para a direita brasileira.

 

Senão, vejamos. Qual outro partido ou segmento dispõe de três opções para disputar a presidência em 2022? Sim, porque ali adiante Bolsonaro pode avaliar e não disputar a reeleição, apoiando a dobradinha Moro/Guedes (ou Gudes/Moro). Ou vai para a reeleição com Guedes ou Moro de vice. Aquele que não estiver na chapa, estará no palanque.

 

Aqui em Santa Catarina, a opção de Moisés da Silva, de distanciar-se de Jair Bolsonaro pode ter reflexo político, para além da divisão das bancadas estadual e federal do PSL. Com a economia se consolidando, o país entrará num novo ciclo de prosperidade. Fortalecido por este cenário, o presidente da República pode estar raciocinando o seguinte: apoiar um dos dois senadores, Esperidião Amin ou Jorginho Mello (ele tem mais afinidade e amizade com Amin) para disputar contra o governador em 2022. Daria o troco em Moisés da Silva. Hoje, em Santa Catarina, o placar está assim: quatro deputados estaduais e três federais estão fechadíssimo com Bolsonaro e afastados do governador.

Cláudio Prisco Paraiso


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