terça, 16 de abril de 2024
Geral
08/11/2019 | 11:51

5º Festival de Surf para Autistas promete reunir 200 crianças e jovens em Balneário Camboriú

Já virou tradição. A areia da Praia Central de Balneário Camboriú se transformará, mais uma vez, um em quintal de aventura e experimentação para crianças e jovens de diferentes cidades do Brasil. No próximo sábado, 9 de novembro, 200 crianças autistas de diferentes terão o privilégio de deslizar sobre o mar durante o 5º Festival de Surf para Autistas. Com início às 9h, o evento é uma competição divertida e repleta de atrações na água e na areia, bem em frente à rua 2.500, no centro da cidade.

 

Nesta quinta edição, convidados mais do que especiais formarão o corpo de juri do festival: Klaus Kaiser (locutor da WSL - Campeonato Mundial de Surf), Luli Pereira (juiz da WSL) e Picuruta Salazar (10 vezes campeão brasileiro de surf). Na areia e no mar, mais uma vez, cerca de 20 jovens e adolescentes com Síndrome de Down participarão como voluntários.

 

Para participar do festival, as crianças não precisam saber surfar e todos recebem medalha de campeão. “Nossos anjos azuis estão evoluindo muito neste esporte. Pela primeira vez, faremos uma bateria especial com 4 surfistas autistas disputando o troféu de campeão. Serão dois atletas de Florianópolis, um de Balneário Camboriú e um de São Paulo. Esta bateria tem o intuito de deixar claro que as pessoas com autismo vão longe, basta incentivar”, explica Túlio Ferri, instrutor de surf e idealizador do festival.

 

A proposta do evento surgiu há seis anos, quando Túlio iniciou um projeto diferenciado na sua escola - a Surf Escola BC - e começou a oferecer aulas para autistas. As aulas são acompanhadas por uma psicóloga, com apoio da AMA Litoral (Associação de Pais e Amigos dos Autistas). Foi desta iniciativa que surgiu a ideia de elaborar o festival.

 

O evento ganhou proporções surpreendentes e as inscrições online para os participantes são sempre preenchidas em poucas horas. “Toda pessoa que não foi diagnosticada com uma deficiência intelectual é considerada neurotipica. O normal nada mais é que um ponto de vista. Pessoas com down ou autismo são normais. Se todos assimilarem desta forma, ficará mais fácil compreender e aceitar as diferenças”, explica Túlio Ferri.


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