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Geral
03/10/2019 | 10:29

Varejo e serviços devem abrir mais de 100 mil vagas para o fim de ano

Uma pesquisa nacional realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que devem ser criadas 103 mil vagas de emprego nos setores varejista e de serviços até o final do ano. O reforço é destinado a atender o aumento da demanda com o Natal e o período de festas em lojas, supermercados, e outros estabelecimentos. 

A intenção de empresários em contratar cresceu. Houve um aumento de 17% para 23% entre aqueles que contrataram ou devem contratar ao menos um novo colaborador para o período. Entre os que não têm intenção de contratar, houve queda de 72% para 69%. Serão 43,8 mil vagas a mais do que o volume registrado no ano passado. 

A preferência é por temporários. Mais da metade (52%) deve escolher este tipo de contratação; 49% abrirão vagas informais e 45%, formais. Há ainda 28% de casos em que a contratação será terceirizada.

"O número apresentou crescimento e pode sinalizar que o mercado de trabalho começa a reagir de forma mais efetiva diante da lenta melhora na atividade econômica. Embora o movimento ainda esteja longe de ser suficiente para fazer frente ao elevado número de desempregados no país, já há indícios de um restabelecimento da confiança do empresário", disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

 

Perfil

A média de salário deve ser de R$ 1.597. Entre as funções mais procuradas estão as de ajudante (31%), vendedor (26%), balconistas ou atendente de loja (9%), motorista (6%), caixa (4%) e estoquista (4%). Em média, a jornada de trabalho deve ser de oito horas diárias.

A preferência é por jovens. Os colaboradores novos devem ter em média 28 anos.  Além disso, a maioria espera que o profissional tenha o ensino médio completo. Em relação à qualificação, mais da metade (56%) quer experiência na área. Outros 18% dão preferência a quem tenha feito algum curso técnico relacionado. 

O período de contratação deve ser mais forte em novembro, citado por 29% dos empresários. Mas também há aqueles que se anteciparam e admitiram em agosto (8%) e setembro (14%). Outubro é o mês ideal para 23% deles e outros 14% vão deixar para dezembro. 


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