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Geral
25/09/2019 | 10:15

Hospital Marieta ressalta a importância da doação de órgãos para salvar outras vidas

A despedida de um ente querido é um momento difícil, porém, mesmo em meio à dor, é possível ajudar outras famílias com a doação de órgãos. De acordo com levantamento do ano passado da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o país possui mais de 30 mil pessoas na fila de espera para transplante. No Dia 27 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, uma data para conscientizar e reforçar a importância da doação e também incentivar as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre este assunto.

O Brasil é referência mundial nesta área e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Cerca de 96% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Marieta Konder Bornhausen também é destaque quando o assunto é transplante. “Temos uma equipe especializada que atende os familiares enlutados com sensibilidade e isso faz a diferença na hora de conversar sobre a possibilidade da doação de órgão. Este momento com a família é um processo delicado que exige habilidade e competências específicas. A Comissão Intra-Hospital de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Marietaconta com enfermeiros e psicóloga capacitados e treinados para dar suporte aos familiares dos pacientes com morte cerebral”, afirma Samir Samuel de Andrade, coordenador da CIHDOTT.

           De janeiro até julho de 2019 foram feitas nove doações de múltiplos órgãos e 35 de córneas no mesmo período no Hospital Marieta. “A doação de órgãos é muito importante e, por isso, trabalhamos com a conscientização durante todo o ano. Além do trabalho que é feito com os familiares é necessário que a doação de órgãos não seja um tabu, mas sim conversado nas famílias para que fique claro, em vida, o desejo da pessoa”, afirma Samir.

Um doador pode salvar até oito vidas e, por isso, é importante falar sobre o assunto e trabalhar a conscientização para que o número na fila de espera por um transplante possa diminuir e pessoas debilitadas possam ter a chance de viver.


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