quinta, 28 de março de 2024
Geral
19/08/2019 | 13:50

Secretaria de Saúde de Itajaí orienta sobre prevenção de mordeduras

As mordeduras de cães e gatos levam anualmente centenas de pessoas às unidades de saúde e aos atendimentos de emergência. Para prevenir ataques, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Itajaí orienta a população sobre os cuidados necessários, como evitar mexer em cães soltos nas ruas, não provocar animais com brincadeiras violentas, não tocar em animais que estejam comendo ou dormindo, não mexer nos seus pertences, entre outros.

“Muitas agressões de cães e gatos acontecem dentro de casa, com o animal da própria família. Isto ocorre porque as pessoas não percebem que estão tendo atitudes provocativas e os animais respondem com a agressão. Conhecer o comportamento que o animal expressa pode prevenir muitos casos”, alerta a médica veterinária da Vigilância Epidemiológica, Ana Paula dos Santos Codagnoni.

Em 2019, Itajaí registrou um aumento dos casos em comparação com o ano passado. Foram 743 atendimentos acompanhados pela Vigilância Epidemiológica, de janeiro a julho, contra 600 atendimentos no mesmo período do ano anterior.

As agressões causadas por cães e gatos têm importância para a Vigilância Epidemiológica, especialmente pelo risco de transmissão de raiva (caso o animal agressor esteja com o vírus). As mordeduras também podem provocar infecções locais e generalizadas ou repercussões físicas e psicológicas.

“É importante sempre pedir permissão ao dono do animal para tocá-lo e só entrar em locais com a certeza da presença de cães devidamente contidos. Mesmo cães conhecidos podem agredir, pois a guarda do território é instintiva e não importa a situação”, orienta Vieira.

De acordo com a veterinária, a raiva humana é uma doença perigosa e letal. Por isso, sempre que ocorrer uma mordedura, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para atendimento, bem como observar o animal durante 10 dias para saber se há risco de transmissão da raiva.

É importante evitar:

1. Mexer em cães soltos nas ruas ou presos atrás de grades, portões, muros. Faz parte do instinto do animal a guarda do território onde ele está.
2. Chegar muito próximo de cães na guia;
3. Provocar os animais puxando o rabo, as orelhas, chacoalhar a cabeça, imobilizá-lo ou fazer brincadeiras violentas. Cuidado especial com as crianças que muitas vezes brincam com o animal desta maneira.
4. Correr ou gritar quando um cão chegar perto de você. Nesses casos permaneça imóvel e não olhe nos seus olhos. Caso corra, o animal pode reconhecê-lo como presa. Não faça movimentos bruscos perto dos animais.
5. Tocar ou acordar bruscamente um cão que esteja dormindo.
6. Tocar, passar perto ou brincar com animal que esteja se alimentando. Instintivamente eles guardam o seu alimento e podem agredir, caso achem que é uma ameaça.
7. Não mexer nos seus pertences.
8. Não mexer em fêmeas com filhotes, pois a guarda e proteção dos filhotes são instintivas.
9. Cuidado ao socorrer animais atropelados, sem dono, pois eles podem acabar atacando como forma de se defender. Nesses casos, acione o Instituto Cidade Sustentável para recolher o animal, das 8h as 12h pelos telefones (47) 98857-2144 ou 99756-3753, e das 13h às 19h no (47) 3348-8031.

Caso tenha sido agredido:

• Lavar o ferimento com água e sabão.
• Procurar a unidade de saúde mais próxima para atendimento.
• Prestar atenção nas características do animal, observando seu tamanho, cor, sexo, raça.
• Localizar o animal e saber se tem proprietário ou responsável para obter mais informações e sua condição de saúde. Solicitar a observação do animal por 10 dias, pois é neste período que verifica-se o risco para transmissão da raiva.
• Observe o animal por 10 dias, caso ele adoeça, informar a unidade de saúde ou o serviço de Vigilância Epidemiológica.

Fonte: Sinan e “Criando um amigo - Manual de Prevenção contra agressões de cães e gatos”


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