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22/03/2019 | 16:03

Prefeitura de Penha descobre cerca de 8 mil metros quadrados de paralelepípedos enterrados no pátio

Imagine encontrar dinheiro enterrado no quintal da sua casa. Esta é a situação vivenciada pela prefeitura de Penha, que por acaso descobriu durante a limpeza do terreno atrás da sede municipal, a existência de toneladas de material como lajota, brita e pedras do tipo paralelepípedo.

“A limpeza do terreno da prefeitura foi o primeiro passo da reformulação do paço e garagem municipal”, conta o ex-secretário de serviços urbanos João Batista Porto, que em 2017 fez a descoberta. “Enquanto nivelamos o terreno começamos a descobrir material enterrado, e a medida que escavávamos fomos nos surpreendendo com sua quantidade”, relata.

A equipe da secretaria de serviços urbanos foi separando e amontando cada material, e calcula que havia cerca de 8 mil metros quadrados de paralelepípedos enterrados. Segundo o departamento de compras da secretaria, esse material se fosse ser adquirido hoje pela prefeitura custaria em torno de 400 mil reais aos cofres públicos municipais. “Um verdadeiro tesouro que estava enterrado no pátio da prefeitura, dinheiro que estava sendo desperdiçado”, aponta o atual secretário da pasta, Júnior Mafra.

Após seleção e averiguação que o material era utilizável, o governo municipal imediatamente decidiu por sua aplicação em obras, como o acesso a Praça do Pescador, que está sendo construída na divisa de Penha com Navegantes, no bairro Gravatá e a pavimentação da Avenida Antônio Carlos Konder Reis, um dos principais acessos ao Morro da Praia Vermelha, que futuramente se tornará parque ambiental do município. O restante das pedras está sendo utilizada em obras de reparo nas ruas da cidade que são calçadas com paralelepípedos.

“São obras que já eram aguardadas há anos pelos moradores e beneficiarão toda a cidade pois ambas também têm conotação turística”, explica o prefeito Aquiles da Costa. “A medida que descobrimos o material e fomos tomando consciência do que poderíamos fazer com ele, começamos a pensar onde seria adequado utilizá-lo. Esse é um recurso que não será mais desperdiçado”, finalizou.


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