A Secretaria de Saúde de Itajaí, por meio do Programa de Controle da Dengue, aplicou nesta quarta-feira (16) inseticida perifocal em um ferro-velho que apresentou focos positivos do Aedes aegypti. Também foram eliminados os recipientes que acumulavam água no local. A atividade faz parte das ações de combate realizadas diariamente pelos agentes de endemias do município.

De acordo com o coordenador do Programa de Controle da Dengue, Lúcio Vieira, na primeira visita ao ferro-velho, que fica no bairro São João, os agentes realizaram uma vistoria e eliminaram 129 depósitos com água parada. “Quando os focos encontrados dão positivos, vamos até o local novamente para aplicar o inseticida. Ele forma uma película que mata o Aedes aegypti quando entra em contato”, explica.

Vieira comenta que o uso do inseticida é feito apenas em locais com focos positivos ou em casos confirmados de dengue, chikungunya e zika vírus. “O inseticida só é eficaz contra mosquitos adultos, por isso o trabalho de prevenção e eliminação dos recipientes com água parada é muito importante para não haver proliferação. A comunidade deve fazer a sua parte”, reforça.

Nas primeiras duas semanas do ano, o município apresentou uma redução de focos. Foram encontrados 44 criadouros contra 85 eliminados no mesmo período do ano passado. Em 2019, a maior parte dos focos foi encontrada em armadilhas e pontos estratégicos. Atualmente, os agentes estão fazendo visitas de orientação nos bairros São Vicente, Cidade Nova, São Judas e Cordeiros. Nenhum caso de doença foi registrado neste ano.

Sala de situação ativa

Além das vistorias diárias, nesta quarta-feira (16) ocorreu a primeira reunião do ano da Sala de Situação de combate à dengue. No encontro, os integrantes trataram sobre a situação de alguns prédios abandonados no município e cobraram informações dos órgãos competentes. Também foram solicitadas visitas a locais onde residem acumuladores de materiais.

“O trabalho da sala de situação é muito importante, estamos no auge do verão e precisamos do apoio de todas as secretarias envolvidas. No ano passado avançamos bastante, tivemos apenas um caso de chikungunya autóctone e nenhum caso de dengue. Isso é graças ao aumento do quantitativo de agentes de endemias, mas também desse trabalho conjunto”, afirmou a secretária adjunta de Saúde, Sandra Ávila.