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Geral
14/12/2018 | 18:20

Itajaí realiza mutirão de cirurgias oncológicas para zerar fila de espera

Iniciou em Itajaí o mutirão de cirurgias oncológicas. Um acordo entre a Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, mediado pelo Ministério Público de Santa Catarina, possibilitou a realização dos procedimentos nos meses de dezembro de 2018 e janeiro de 2019. Ao todo, serão contemplados 85 pacientes que aguardam por cirurgia em 11 municípios da região.

O Hospital Marieta possui habilitação como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia e é referência para toda região nestes procedimentos. Por conta da demora na realização de cirurgias de pacientes em tratamento contra o câncer, o mutirão começou a ser alinhado em outubro deste ano com a intervenção do promotor de justiça, Maury Roberto Viviani, titular da 13ª Promotoria de Justiça de Itajaí.

De acordo com o diretor de regulação da Secretaria de Saúde de Itajaí, Marcelo Miles, foi necessário incrementar o repasse de recursos financeiros para a área da alta complexidade do Marieta para que o mutirão pudesse ser viabilizado. A medida também ampliará o número de atendimentos realizados no hospital: de 59 para 89 procedimentos mensais (mastectomia, plástica mamária reconstrutiva, amputação cônica de colo de útero, ressecção endoscópica de tumor vesical, esterectomia, entre outros). O repasse ao hospital teve acréscimo de R$ 175.964,12, ampliando o valor mensal de R$ 346 mil para R$ 522 mil.

As primeiras cirurgias foram realizadas no dia 07 de dezembro. “O trabalho em conjunto, mediado pelo promotor de justiça Maury Viviani, é uma conquista muito importante para a saúde e que o Município de Itajaí fez questão de contribuir para garantir agilidade e dignidade nos atendimentos”, destaca o secretário de Saúde de Itajaí, Emerson Roberto Duarte.

Fila de espera

Após um levantamento do Hospital e das Secretarias da Saúde do Estado e de Itajaí, verificou-se que em dezembro 132 pacientes aguardavam por procedimento cirúrgico oncológico. Destes, 85 serão contemplados com o mutirão. Os demais não foram inclusos na ação em função de: não comparecimento à consulta de reavaliação; não localização pelo hospital a partir dos dados cadastrais que constam no sistema; aguardam a conclusão de exames para a confirmação cirúrgica; estão em tratamento de quimioterapia ou optaram por não realizar o procedimento cirúrgico.


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