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Geral
17/09/2018 | 13:56

Acadêmica da Univali vence Concurso de Negócios Inovadores do Sebrae

Andreza Gessele Bittencourt, acadêmica do 7º período do curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), é uma das cinco vencedoras do 11º Concurso de Negócios Inovadores do Sebrae. O orientador dela, Waldemar Fernando Mello Martins, vinculado à Escola de Negócios da Universidade, também está entre os professores vencedores do prêmio, que possibilitará aos ganhadores uma viagem para o Vale do Silício.

A Univali teve, mais uma vez, posição de destaque no concurso. De quase 800 projetos apresentados na disputa, de 92 instituições de ensino superior, 25 deles foram finalistas, sendo 16 da Univali. Na noite da última sexta-feira, 14 de setembro, em solenidade realizada em Florianópolis, foram premiados as dez melhores propostas e cinco estudantes da Univali foram premiados, são eles: Andreza Bittencourt (vencedora); os vice-campeões Eduardo Borges Gomes e Mateus Antunes Pereira, do curso de Engenharia da Computação; João Victor Livramento Schulze Formoso e Luísa Amorim Moraes, acadêmicos do curso de Comércio Exterior. O professor Raulino Pedro Gonçalvez, também da Escola de Negócios, foi vice-campeão e assim como os estudantes premiados, ganhará um Ipad. O resultado reflete a dinâmica da Instituição ao investir na educação empreendedora, com o Projeto Empreenduca, realizado pela Escola de Negócios (Uni Júnior) da Univali e pelo Sebrae, e no fomento à inovação motivado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (Uniinova).

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A proposta desenvolvida pela aluna vencedora contempla um protótipo e uma marca de roupa íntima adaptada para pessoas com deficiência e idosos. Natural de Nova Trento, ela conta que suas principais inspirações para a criação do produto foram a própria avó, de 92 anos, e uma amiga de 27 anos, que ficou paraplégica devido a um acidente. O objetivo, segundo Andreza, é dar mais independência e conforto aos usuários, com opções adaptadas, mas atrativas, que realmente pareçam moda íntima. "A funcionalidade da calcinha, por exemplo, é semelhante ao de uma fralda, com velcro lateral. O sutiã também tem um fecho na parte da frente, para facilitar. As peças são bonitas e diferentes, para a pessoa se olhar no espelho e se sentir bonita e incluída na sociedade mesmo diante de suas limitações", comenta a autora da ideia.

Andreza diz que, apesar de ter sido a primeira vez que concorreu a este prêmio, sempre gostou muito da área de empreendedorismo. Ano passado, ela participou de um curso de inovação ofertado pela Univali e, desde então, vem pesquisando alternativas para desenvolver. Nestes encontros, ela descobriu que há uma carência no segmento de roupas adaptadas, especificamente em moda íntima. "Ainda há um mercado para se explorar, que pode até parecer tímido, mas que tem pouca concorrência", opina a estudante. 

Agora, o que a acadêmica mais deseja é transformar o projeto piloto em realidade. Ela diz que está em contato com possíveis parceiros e aberta a propostas de fornecedores e pessoas que queiram contribuir. Um protótipo foi feito para apresentar no concurso, com peças impressas em uma impressora 3D, as quais oferecem fechos diferenciados e que proporcionam mais facilidade à usuária. A perspectiva é de que a marca ofereça possibilidade de tamanhos variados e de produtos sob medida.


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