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Imagem divulgação PRF
21/05/2018 | 13:26

Caminhoneiros fazem paralisação nas rodovias federais de SC

Na madrugada desta segunda-feira (21) caminhoneiros iniciaram um protesto nas rodovias federais de Santa Catarina. Um dos motivos é o aumento do preço do diesel, em 0,97%, e da gasolina, em 0,9%, a partir de terça-feira (22). Mas o aumento vem ocorrendo há algum tempo.

De 15 a 19 de maio, o preço do diesel aumentou de R$ 2,2236 para R$ 2,3488 neste período de cinco dias. Amanhã o valor sofrerá reajuste e atingirá R$ 2,3716. Já a gasolina, que teve sua alta sentida desde o dia 3 de maio, na época custando R$ 1,7893, amanhã custará R$ 2,0867. Os dados são da Petrobras.

Em Santa Catarina, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto iniciou na madrugada desta segunda. Na BR-116, caminhoneiros impediam a passagem de veículos de carga no km 7, em Mafra, e km 245, em Lages. Em Joaçaba, a manifestação de caminhoneiros deixou lento o trânsito na BR-282, próximo ao km 395.

De manhã, próximo das 8h10, no km 07 da BR-116, em Mafra, veículos de carga formavam mais de 1 km de fila no acostamento, porém não causou prejuízo à circulação dos demais veículos na via. Na última coleta de informações feita pela PRF de Santa Catarina, outros seis pontos estavam obstruídos pelos protestos sendo a BR 101 em Itajaí (km 117), Imbituba (km 282), Tubarão (km 342) e Araranguá (km 421). Na BR 282, em Campos Novos (km 344). Navegantes também apresenta áreas de protesto na BR 470 (km 09). Todos os veículos que estão obstruindo a pista são veículos de carga.

Na sexta-feira (18), a Petrobras se pronunciou quanto o preço dos combustíveis: “Os combustíveis derivados de petróleo são commodities, ou seja, produtos comercializados no mundo todo por grande número de compradores e produtores e têm, portanto, seus preços atrelados aos mercados internacionais. A exemplo da soja, do trigo, do aço, entre outras commodities, suas cotações variam diariamente. Do mesmo modo, o câmbio também tem ajustes diários”, afirma.

“Assim, a Petrobras não tem o poder de formar esses preços. O que a companhia faz é refletir essa variação de preço do mercado internacional. Como o valor desses combustíveis acompanha a tendência internacional, pode haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias e terminais. As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis”, finaliza o comunicado.

O caso não acontece apenas em Santa Catarina. Outros 16 estados também estão enfrentando a paralisação nas rodovias federais, sendo eles: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.


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