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Imagem meramente ilustrativa.
22/02/2018 | 15:35

Mulher morre ao realizar aborto em clínica clandestina

Na noite de quarta-feira (21), por volta das 19h30, a guarnição atendeu ocorrência que dava conta inicialmente de encontro de cadáver, na servidão José de Oliveira, rua transversal a rua 624, último conjunto de kitnets da via, em Itapema.

Chegando ao local a guarnição constatou a feminina C.M.M.D., 23 anos, sobre a cama do quarto, com sangue saindo da boca e já sem os sinais vitais. Sinais estes ausentes já constatados pela equipe do Samu, na qual estava no local. A referida feminina estava em gestação entrando na vigésima sexta semana (6 meses e meio).

Na residência estavam C.R.H., 56 anos, locatário da kitnet e E.K.H., 26 anos, namorado de C.M.M.D.

E.K.H. relatou que ele e a namorada foram visitar C.R.H., um amigo em comum dos dois e no início da noite quando C.M.M.D foi tomar banho, estranharam a demora da mesma. Quando verificaram, encontraram C.M.M.D. desmaiada dentro do box do chuveiro, com um sangramento vaginal. Após isso E.K.H., juntamente com C.R.H., a levaram para o quarto e sobre a cama tentaram reanimá-la, não obtendo êxito.

C.R.H. estava muito preocupado com a situação e a todo momento colocava as mãos sobre sua cabeça. Ele relatou que ajudou E.K.H. a levar C.M.M.D para o quarto e iniciou manobras de reanimação cardiopulmonar, sendo que após acionou o Samu.

No quarto haviam materiais cirúrgicos, uma garrafa de refrigerante com forte odor de acetona, medicamentos com suspeitas de uso abortivo e uma máquina artesanal que leva a crer ser uma bomba de sucção.

Nas declarações dos masculinos fora constatado contradições no tocante ao banheiro, sendo que ambos relataram que o sangramento vaginal havia formado uma poça de sangue no chão do box, no entanto o referido local estava limpo e com odor de produto de limpeza.

Diante de muitas suspeitas e evidências acerca da morte da feminina, a guarnição isolou o local, separou os envolvidos e acionou a Polícia Civil.

Se fizeram presentes o Delegado Danilo Bandeira, juntamente com os agentes André Dariva e Giovani Rampinelli. O delegado de polícia ao constatar a cena acionou o IGP. Estes iniciaram uma perícia no local.

Diante dos fatos a guarnição, conjuntamente com a equipe da polícia civil, conduziram ambos os masculinos, C.R.H. e E.K.H. juntamente com as evidências à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do auto de prisão em flagrante.

 


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