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Foto: Marcos Porto
23/07/2017 | 18:17

Memorial e Casa do Colono valorizam o trabalho do agricultor

A nostalgia tomou conta do público que veio neste domingo (23) prestigiar a Casa e o Memorial do Colono na 34ª Festa Nacional do Colono. Em dois espaços com equipamentos rudimentares, os visitantes puderam recordar de momentos vividos por eles ou antepassados ao encontrar peças que eram utilizadas em outras épocas.

Na Casa do Colono foi possível ver a engrenagem de madeira, lareira de tijolos, debulhador de milho, ferramentas de carpinteiro, máquina de picar trato e até o chuveiro de lata. Para a responsável do local, a ideia é mostrar como era difícil fazer algumas atividades que hoje se tornaram comuns e mais fáceis. “É para mostrar como era feito antigamente. Fazer polenta, pão. Todo o processo até ficar pronto e puderem degustar”, explica Iria Dallago.

Ao lado, está o Memorial do Colono. Neste local, o público poderá ver como era feita uma iguaria chamada beiju. A parte interessante é o mecanismo envolvido para a fabricação desta comida de origem indígena.

Para a fabricação do alimento, o agricultor José Antônio Barcelos conta que precisa da força da água, que impulsiona o moinho e faz movimentar toda a engrenagem e assar esta iguaria. “Como minha família tinha fábrica de farinha, sinto-me privilegiado em reviver este momento e fazer o beiju para a população experimentar”, conta o agricultor enquanto vira o alimento para não queimar.

Os dois locais contam com a organização da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fundação Genésio Miranda Lins e Museu Etno-Arqueológico de Itajaí.


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