Os quatro mil anos de história da cultura grega - considerada o berço da civilização ocidental – estão representados na exposição “Legados da Grécia”, que segue até 11 de agosto no Balneário Shopping. A mostra, inédita em Balneário Camboriú, revela os 10 principais legados que ainda exercem influência no mundo moderno, como arquitetura, artes plásticas, filosofia, literatura, medicina, ciências, política, esporte, teatro e música. A exposição tem curadoria de Ana Brites.

No total, são mais de 500 metros quadrados, em uma viagem no tempo. Tudo começa no Partenon, o mais célebre dos templos gregos que foi construído no século V em honra à deusa Atená. A obra monumental com a imagem símbolo de Atenas ganhou uma maquete de 1,80 metro com cores originais, além de uma fachada de 4 metros de altura onde o visitante pode tirar fotos.

Depois de passar pelo Partenon, o visitante encontra uma vitrine com amostras de pedras gregas de onde foram extraídos os pigmentos utilizados no processo de coloração das esculturas e dos templos. A mostra é interativa também para os deficientes visuais, que contam com um espaço sensorial para experimentar as texturas, além das informações em braile.

Além dos 12 deuses do Olimpo, a exposição apresenta uma série de atrações inéditas como o imponente Cavalo de Troia, com seis metros de altura; o enigmático Labirinto do Minotauro; a assustadora Gruta da Medusa com cabelo de serpentes; e esculturas como a Vênus de Milo que se encontra no Museu do Louvre; entre outras atrações que podem ser fotografadas.

O legado esportivo também tem espaço reservado na exposição com a origem dos Jogos Antiguidade e suas modalidades. Nesse espaço, o visitante pode colocar trajes gregos e subir na biga que era uma modalidade olímpica da antiguidade. A interação não para por aí. Televisores touch screen exibem mapas e histórias das principais cidades  da Grécia Antiga e um painel com fundo em cromaqui permite que o visitante tire uma foto, escolha um cenário e faça uma montagem.

Sobre a curadora

Ana Brites, curadora da mostra, realizou uma imersão nos sítios arqueológicos da Grécia e em seus principais museus, desde 1992, além de visitar as coleções gregas que se encontram no Louvre, no Museu Britânico e Vaticano. Apaixonada pela tradição grega, a curadora explica que a exposição permite propagar a cultura de forma mágica e interativa. “A música, roupas, réplicas e todas as obras levam a uma viagem à Grécia Antiga”, explica. Para ter certeza de que tudo é realmente fidedigno, a exposição recebe o apoio da mitóloga Silvia Morgensztern e tem a chancela da Embaixada da Grécia no Brasil, o que oficializa o evento e reforça sua legitimidade.