Foi dado o primeiro passo rumo ao projeto de reabertura do Farol de Cabeçudas. Na tarde desta segunda-feira (30), uma comitiva formada por representantes do Município de Itajaí, Marinha do Brasil, Defesa Civil, Câmara de Vereadores e sociedade civil visitaram a atual estrutura da trilha que leva ao farol. São dois quilômetros de extensão com terreno acidentado e com alto grau de dificuldade para iniciantes. A intenção do governo municipal é viabilizar toda a infraestrutura para que o espaço seja aberto ao público com segurança.

Inaugurado em 1902, o acesso ao Farol de Cabeçudas encontra-se fechado por determinação da Marinha, responsável pela área militar. Segundo o delegado da Capitania dos Portos em Itajaí, capitão-de-fragata Alekson Barbosa da Silva Porto, a medida restritiva visa a segurança dos visitantes que, além do farol, buscam acesso pela trilha à praia da Solidão.

Desde o início do mês, o Município de Itajaí tem estreitado os laços com a Marinha para encontrar a melhor solução para reabrir o local à comunidade. Após muito diálogo, nesta segunda-feira foi dia de ir in loco verificar as atuais condições da trilha e iniciar o planejamento para reabertura.

Além do grau de dificuldade elevado para percorrer a trilha mesmo de carro, foram encontrados animais peçonhentos ao longo do trajeto. Acompanhado do almirante Victor Cardoso Gomes, comandante do 5º Distrito Naval, Emerson Gaio, capitão dos Portos de Santa Catarina, e do delegado Porto, o prefeito Volnei Morastoni percebeu que é possível explorar a área turística e educacionalmente. “Este é um primeiro passo para viabilizarmos a reabertura do farol, firmarmos parcerias e explorarmos este espaço tão importante da nossa costa litorânea”, comenta Volnei.

De acordo com o almirante Cardoso, a Marinha está aberta ao amplo diálogo e dará todo o apoio necessário ao projeto de reabertura. “Esta aproximação com o município é fundamental para darmos uma resposta à comunidade e garantirmos a segurança dos visitantes”, pontua.

A partir da secretaria de Turismo, em parceria com Obras e Defesa Civil, será desenvolvimento um projeto para o aproveitamento da área. Um bom modelo a ser seguido é do Parque da Atalaia. A visita também foi acompanhada pela presidente da Associação de Moradores de Cabeçudas, Mayra Dolzan.