O cenário econômico e político vivenciado no Brasil afetou o poder aquisitivo dos clientes e reduziu a demanda da nossa rede de revendedores da Fibrafort, resultando em uma sensível diminuição na demanda dos produtos da empresa. Esta situação, mais o aumento do custo produtivo impossibilitado de ser repassado ao consumidor, gerou uma redução do fluxo de caixa, fazendo-se necessária uma alavancagem maior por meio de captação de crédito.

Segundo a direção da Fibrafort, no intuito de propiciar a manutenção da atividade, preservando os empregos, a geração de tributos e a produção dos barcos, a empresa decidiu protocolar pedido de recuperação judicial. O instrumento possibilitará tanto a concessão de um prazo para a reorganização interna e negociação com credores, quanto a continuidade do negócio sem afetar as entregas e o relacionamento comercial com os revendedores e consumidores. “Todos os compromissos serão honrados e a operação segue normalmente em relação ao planejamento de produção atual e dos próximos anos”, diz o presidente Márcio Ferreira.

Em relação aos colaboradores, a Fibrafort está preservando todos os direitos resguardados por lei e cada um dos profissionais foi comunicado pela presidência sobre a decisão, que em nada interfere no pagamento dos salários.

A empresa reafirma seu compromisso social e econômico, destacando que manterá suas atividades, cumprindo rigorosamente com os compromissos assumidos junto aos clientes, revendedores, colaboradores e credores, com qualidade e segurança de navegação dos produtos, convicta que a recuperação judicial é mais uma etapa para a excelência do seu negócio. “A nossa visão é que estaremos numa situação econômica saudável com a retomada do crescimento nacional”, completa o presidente.