quinta, 18 de abril de 2024
Geral
10/10/2016 | 17:12

Saúde organiza ação no Rio Bonito para o Dia Nacional de Combate à Sífilis

O Dia Nacional de Combate a Sífilis é comemorado em todo o Brasil no terceiro sábado do mês de outubro. Desta forma, em 2016, Secretaria de Saúde, por meio da Gerência de DST/AIDS/HV, estará realizando no próximo dia 14, das 09h às 16h, uma ação na comunidade do Rio Bonito voltada à prevenção e a informação sobre Sífilis. Na atividade, serão oferecidos à população a testagem rápida de Sífilis, HIV e Hepatite B e Hepatite C, orientações sobre as demais Infecções Sexualmente Transmissíveis, ampliando assim o acesso ao diagnóstico.

De acordo com a gerente do Programa DST/AIDS/HV, Gabriela Barreto, a testagem será realizada para a população em geral mediante apresentação de documento com foto. O teste rápido consiste na coleta de apenas uma gota de sangue e o resultado leva em média 20 minutos para ser entregue.

Gabriela explica que, além desta ação especial no Rio Bonito neste sábado, ao longo de outubro, as Unidades Básicas de Saúde também promovem atividades de educação e saúde nas salas de espera, através da entrega de materiais informativos e insumos de prevenção (preservativo masculino, feminino e gel lubrificante). A intenção, segundo ela, é sensibilizar a população quanto à importância do uso do preservativo na prevenção das Sífilis e demais ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

A doença

A Sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica causada pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença silenciosa, de transmissão sexual, vertical (da mãe para o filho) e sanguínea, sendo a transmissão sexual a forma mais predominante e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.

Congênita

A sífilis congênita ocorre quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. As consequências da sífilis no bebê podem variar conforme a gravidade da doença na mãe. Existe risco de abortamento espontâneo, parto prematuro e ao nascer o bebê pode apresentar os sintomas da doença, que é 100% evitável desde que a gestante seja diagnosticada oportunamente e tratada adequadamente. Para isso, segundo Gabriela Barreto, é fundamental que todas as equipes da Rede Municipal de Saúde de Itajaí estejam sensibilizadas, familiarizadas e preparadas para atuar diante de um caso de Sífilis gestacional.

“Em função disso, as Gerências de Agravos Crônicos e DST/AIDS/HV vêm implementando ações de vigilância, promovendo parcerias com os diversos níveis de atenção à saúde de modo a garantir o tratamento oportuno e o controle da Sífilis Congênita, e neste contexto, a informatização da rede, com a implantação do prontuário eletrônico, colaboram para a agilidade das informações”, finaliza a gerente de DST/AIDS/HV.

Números

Dados do Ministério da Saúde, no período 2010 a 2015, foram notificados no estado de Santa Catarina 15.797 casos de sífilis adquirida, um crescimento expressivo (média de crescimento de 58,4%), ocorrendo em todas as regiões de saúde. Consequentemente tem havido um aumento do número de casos de Sífilis em Gestante (SG) e casos de Sífilis Congênita (SC). No período de 2010 a 2015 foram 3.374 casos de sífilis em gestantes em nosso Estado.

 Em Itajaí, no mesmo período (2010 a 2015), foram notificados 836 casos de Sífilis Adquirida, 215 notificações de Sífilis em Gestante (SG) e 79 casos de Sífilis Congênita (SC).

 

Para obter mais informações sobre a doença, acesse o site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde: www.dive.sc.gov.br/sifilis/


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