A candidata a prefeita, Anna Carolina Martins, da coligação “A Itajaí que você quer”, apresentou suas propostas de governo e respondeu às perguntas do empresariado e comunidade, na noite de segunda-feira, 29 de agosto, na Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

 Ela abriu o cronograma de explanações definido por sorteio, os quais os candidatos têm 30 minutos para apresentar seus projetos e também respondem 15 perguntas, sendo sete da ACII e as demais do público presente. As próximas datas contam com a presença do candidato João Paulo Tavares Bastos Gama, da coligação “Inovação, ética, trabalho e competência”, em 05 de setembro. Já no dia 12 é a vez do candidato Volnei Morastoni, da coligação “A mudança que Itajaí precisa”. As reuniões iniciam às 18h30, na sede da ACII e são abertas ao público.

Gestão técnica

Anna Carolina disse que vem com uma proposta de mudança e que não busca menos que um governo marcado pela excelência e o comprometimento. Explicou que inicialmente não seria candidata, mas que tem total ciência do tamanho da sua responsabilidade. Garantiu, que embora sua coligação some diversas siglas - PSDB, PR, PTC, DEM, PRB, PTB, PSL, PCdoB, REDE, PTN, Solidariedade e PSC – não haverá “loteamento” de pastas caso seja eleita. Pois sua gestão buscará a transparência e a capacidade técnica para o desempenho das funções.

 Ela também afirmou que dará prioridade para os assuntos relacionados ao Porto de Itajaí, Pesca, Turismo, Construção Naval e Civil, molas propulsoras da nossa economia e principais fontes de arrecadação dos cofres municipais. Destacou que é preciso estreitar relações com o Governo do Estado, que por vezes tem deixado um pouco de lado as demandas de Itajaí. A candidata ainda falou da necessidade do resgate cultural. Trabalho intenso com os jovens, visando a diminuição do uso de drogas e consequentemente da criminalidade e mais atenção à saúde pública. 

  Economia estrutural

Por fim, Anna defendeu e assumiu o compromisso de realizar uma economia estrutural, que vai desde a diminuição dos números de secretarias, autarquias e superintendências, revisão dos aluguéis de prédios pela prefeitura e dos cargos comissionais, que passam de 800. Ela comparou o número com Blumenau, que possui um pouco mais de 200 comissionados, e Joinville, com cerca de 400. Um número que denota um inchaço no que tange ao funcionalismo público itajaiense. “Não estou dizendo que vou cortar todos. Mas é preciso renovar, oxigenar, fazer algo diferente. Queremos desenhar Itajaí para daqui 50 anos”.