sexta, 29 de março de 2024
Geral
28/07/2016 | 09:21

Dia 28 de julho marca luta contra hepatites virais

A Organização Mundial de Saúde (OMS) comemora, no dia 28 de julho, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data serve para alertar a população dos riscos que a doença traz, além de esclarecer as formas de tratamento e prevenção.  As mais comuns são as hepatites do tipo A, B e C, mas ainda existem os vírus das hepatites D, E e G.

O número de crianças com hepatites virais é bem menor em comparação às estatísticas envolvendo adultos.  No caso da hepatite A, o vírus atinge mais crianças, são cerca de 2,6 mil, de acordo com dados divulgados pelo Governo Federal.  Desses, cerca de 70% têm o vírus da hepatite A e não sabem.

Rômulo Fonseca de Matos, médico pediatra do Hospital Infantil Pequeno Anjo, de Itajaí, explica a dificuldade em identificar a hepatite A em crianças: “O sintoma mais evidente é a icterícia (quando a criança fica amarela). A partir disso é feito um exame para detectar o vírus e fazer o tratamento que dura, no máximo, 15 dias”. Ele aponta, ainda, que a doença é mais perigosa em adultos.

A hepatite B, no entanto, tem um quadro silencioso que pode levar até dez anos para se manifestar. A melhor forma de evitar o contágio, tanto da hepatite B quanto da A, é por meio da vacinação.

Mulheres lactantes portadoras do vírus da hepatite B podem amamentar sem problemas, segundo o pediatra: “Para evitar o contágio da hepatite B por meio da amamentação o bebê recebe uma dose de imunoglobulina”. Já para as mães que têm o vírus da hepatite C, o especialista contraindica a amamentação. 


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