A Organização Mundial de Saúde (OMS) comemora, no dia 28 de julho, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data serve para alertar a população dos riscos que a doença traz, além de esclarecer as formas de tratamento e prevenção. As mais comuns são as hepatites do tipo A, B e C, mas ainda existem os vírus das hepatites D, E e G.
O número de crianças com hepatites virais é bem menor em comparação às estatísticas envolvendo adultos. No caso da hepatite A, o vírus atinge mais crianças, são cerca de 2,6 mil, de acordo com dados divulgados pelo Governo Federal. Desses, cerca de 70% têm o vírus da hepatite A e não sabem.
Rômulo Fonseca de Matos, médico pediatra do Hospital Infantil Pequeno Anjo, de Itajaí, explica a dificuldade em identificar a hepatite A em crianças: “O sintoma mais evidente é a icterícia (quando a criança fica amarela). A partir disso é feito um exame para detectar o vírus e fazer o tratamento que dura, no máximo, 15 dias”. Ele aponta, ainda, que a doença é mais perigosa em adultos.
A hepatite B, no entanto, tem um quadro silencioso que pode levar até dez anos para se manifestar. A melhor forma de evitar o contágio, tanto da hepatite B quanto da A, é por meio da vacinação.
Mulheres lactantes portadoras do vírus da hepatite B podem amamentar sem problemas, segundo o pediatra: “Para evitar o contágio da hepatite B por meio da amamentação o bebê recebe uma dose de imunoglobulina”. Já para as mães que têm o vírus da hepatite C, o especialista contraindica a amamentação.