sexta, 19 de abril de 2024
Política
26/01/2016 | 14:24

Ex-presidente do PMDB de Itajaí pretende desfiliar cerca de mil pessoas até março

O PMDB deve perder forças em Itajaí nos próximos meses. Na segunda-feira, dia 25, cerca de 120 lideranças participaram de um ato simbólico para assinar a ficha de desfiliação do partido. Os líderes do movimento "Desfiliação Já" esperam que até março mil militantes deixem o partido. Outra remessa de desfiliações está marcada para esta quinta-feira. 

Quem deu início à série de desfiliações foi a ex-secretária de Desenvolvimento Regional, Eliane Rebello. De acordo com o ex-presidente do PMDB de Itajaí, Omar Rebello, o Baga, um dos líderes do movimento, ainda não está decidido o novo partido que os militantes irão se filiar:

— Temos que tomar uma decisão até o dia 20 de março, no máximo. Dia 12 de abril termina o prazo para nos filiarmos em outro partido.

Segundo Baga, os filiados serão orientados sobre a desfiliação partidária durante as reuniões. Nos mesmos dias serão entregues as fichas para quem quiser deixar o partido e impulsionar o movimento. Entre as principais lideranças que deixaram o PMDB estão o próprio Baga, Eliane Rebello, o secretário de Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Artur de Jesus, Jean Reinert, entre outros. 

Já esperavam

Conforme o atual presidente do diretório municipal do PMDB, Gaspar Laus, a demanda de desfiliações em Itajaí já era esperada. Hoje, o PMDB tem cerca de 5 mil filiados no município, segundo Laus:

— A desfiliação é um direito deles. A vida partidária continua e o partido seguem em frente, ainda mais forte.

Sobre a convenção municipal, o atual presidente confirmou que o prazo será cumprido. A convenção deve ocorrer entre março e abril.

Relembre o caso

O movimento de desfiliação é fruto de um racha no PMDB de Itajaí que começou no ano passado. Logo após a filiação de Volnei Morastoni em setembro, o nome do ex-deputado começou a ser tratado como o de possível pré-candidato do partido para as eleições municipais deste ano.

A situação causou descontentamento entre algumas lideranças, dentre as quais Baga e Eliane. A ex-secretária de Dessenvolvimento Regional disse que o nome de Morastoni lhes estava sendo empurrado goela abaixo e isso um partido democrático não poderia permitir. 

Gaspar Laus foi então nomeado interventor pela executiva estadual para acalmar os ânimos em Itajaí. A intenção era que se chegasse a um acordo sobre o nome do possível pré-candidato, o que não ocorreu. 


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