terça, 16 de abril de 2024
Geral
06/11/2015 | 17:04

Itajaí vai gastar quase R$ 1 milhão para reparar buracos causados pela chuva

Em outubro Itajaí teve apenas dois dias em que a chuva deu uma trégua e o sol apareceu brevemente. O tempo chuvoso ocasionou estragos em várias ruas do município e está afetando, principalmente, a área rural. Para consertar todas as vias que ficaram esburacadas, a Secretaria de Obras prevê um gasto médio de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. Para piorar, os reparos poderão ser feitos somente em dias de tempo seco, então é bom São Pedro ajudar.

Os loteamentos Santa Regina e Portal I e II estão entre as localidades mais afetadas pelas fortes chuvas. Nos bairros Limoeiro, Campeche, Canhanduba e Volta de Cima, áreas rurais de Itajaí, o acúmulo de água também abriu buracos ao longo das vias. De acordo com o secretário interino de Obras, Marcelo Schilikmann, estas localidades são mais prejudicadas devido às estradas de terra.

Fora da área rural, o Centro da cidade também foi bastante afetado pelas chuvas. A avenida Beira-rio é um exemplo. No bairro São João, dezenas de buracos são visíveis na movimentada avenida Irineu Bornahusen. Cruzar a avenida Agílio Cunha, no bairro Cidade Nova, tem sido uma tarefa difícil para motoristas e ciclistas que precisam desviar das imperfeições no asfalto. Quase toda a extensão da via tem buracos e asfalto remendado.

Na última semana, uma equipe da Secretaria de Obras começou a trabalhar na avenida Abrahão João Francisco, a Contorno Sul. Alguns reparos foram feitos durante a manhã de céu encoberto, mas sem chuva. Mas segundo o secretário, só é possível consertar as vias prejudicadas se o tempo ajudar:

— Não posso enviar uma equipe se estiver chovendo porque o estado da rua piora. Estes são trabalhos que só podemos fazer em dias de sol.

Além do gasto que pode chegar a R$ 1 milhão para tapar os buracos no município, o período de obras também pode ser longo. O tempo gasto para reparar as vias é variável. Na área rural, as equipes conseguem recuperar o prejuízo em até 20 dias, se der sol. Já no Centro, a secretaria precisa de 15 dias de sol. Se chover, o trabalho para e só retorna quando o tempo melhorar.

Para Schilikmann, o município conseguiu superar as fortes chuvas devido a instalação de macrodrenagem. As galerias suportaram o acúmulo de chuva e os possíveis alagamentos, como na avenida Osvaldo Reis, não ocorreram.


JORNAL IMPRESSO
12/04/2024
05/04/2024
29/03/2024
22/03/2024

PUBLICIDADE
+ VISUALIZADAS