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Geral
14/07/2015 | 10:59

Gaeco cumpre mandado de busca e apreensão em gabinete de vereador de Itajaí e quatro são presos

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre mandados na manhã desta terça-feira referentes à operação “Parada Obrigatória I e II” em Itajaí. Até o momento, o que se sabe é que o gabinete do vereador José Alvercino (PP) foi alvo da operação e o parlamentar aguarda para prestar esclarecimentos. Quatro pessoas foram presas, sendo duas em Itajaí, uma em Lages e uma em Brusque.    

            

As investigações são sobre crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa e quadrilha, dentre outros. Durante todo o procedimento foram investigadas mais de doze pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de sete empresas, todos envolvidos em tese nos crimes apurados.

 

— Não sabia o que estava acontecendo, mas entregamos todos os documentos porque não devo nada — disse o vereador ao Jornal dos Bairros.

 

 Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária com a prisão temporária, dentre elas um agente público (preso preventivamente), e outros quatro mandados de condução coercitiva, nove mandados de sequestro de veículos, imóveis e dinheiro, um mandado de afastamento de agente público de suas funções. Também houve 17 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, em residências, órgãos públicos e empresas nas cidades de Itajaí, Florianópolis, Penha, Brusque e Lages.

 

A operação Parada Obrigatória I foi fruto de investigações realizadas desde o ano de 2013. As operações receberam o nome de "Parada Obrigatória I e II” em razão de pessoas investigadas trabalharem na época na área de trânsito nos municípios de Itajaí, Brusque, Lages e Florianópolis e eram as responsáveis pelas práticas criminosas investigadas.

 

A Operação Parada Obrigatória II, cujos fatos investigados decorreram da primeira investigação e iniciaram no final do ano de 2014, foi desenvolvida diretamente pelo GAECO/Itajaí e apura crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, advocacia administrativa, formação quadrilha, dentre outros. Neste procedimento foram investigadas mais de onze pessoas, dentre agentes públicos e empresários, além de quatro empresas, todos envolvidos em tese nos crimes investigados.

 

O promotor Jean Forest, coordenador do Gaeco em Itajaí, não deu detalhes sobre a operação. Adiantou apenas que às 16h será realizada uma coletiva de imprensa no Fórum da cidade para explicar a investigação. Informações preliminares dão conta de que também foram cumpridos mandados na prefeitura de Itajaí, mas o dado não foi confirmado.


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