quinta, 28 de março de 2024
Geral
23/04/2015 | 12:46

Saúde dá dicas de como evitar a raiva canina

Recentemente, no Mato Grosso do Sul, um homem de 38 anos foi confirmado com raiva humana. A raiva é uma zoonose viral, transmitida somente por mamíferos, através de mordedura, arranhadura ou lambedura de animal infectado. A doença, ao ser passada para uma pessoa, apresenta letalidade de aproximadamente 100%. No Brasil, há somente um caso de sobrevivência por raiva, registrado em 2005, em um jovem de Pernambuco que sobreviveu ao tratamento com sequelas graves e/ou irreversíveis.

Em 2006, Itajaí registrou um caso positivo de raiva canina. O cão foi sacrificado sem contaminar nenhum humano. A atenção voltada ao Atendimento Antirrábico Humano sempre foi uma constante no Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), onde após este evento, foi criado o Núcleo de Controle de Zoonoses, que resultou em um acompanhamento eficaz desta e demais zoonoses.

“Por mês, Itajaí registra em média aproximadamente 80 casos de atendimento Antirrábico Humano. Destes, pelo menos 10% necessitam de realizar o tratamento profilático, pois a observação do animal agressor não é possível de ser realizada. Mesmo com a indicação do tratamento profilático - que consiste em realizar um esquema de vacina e/ou sorovacinação, muitos pacientes não dão continuidade ao tratamento, se expondo ao risco de desenvolver o vírus da raiva”, explica a Enfermeira Jacqueline Koch.

 

Veja algumas dicas para evitar a doença:

• Não tocar em animais estranhos, feridos e doentes.

• Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.

• Não separar animais que estejam brigando.

• Não entrar em grutas ou furnas em que possa haver morcegos. E caso encontrar este animal, não se deve ter nenhum contato estando ele vivo ou morto.

• Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu "habitat" natural.

• Não ter contato com saliva de animais doentes, através de mordeduras, arranhões ou lambeduras

• Não tocar ou recolher animais atropelados ou doentes

 

Mesmo tomando todos os cuidados acima, caso haja uma agressão por um animal, ainda que ele seja vacinado contra a raiva, deve-se:

• Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão.

• Procurar com urgência a Unidade de Saúde mais próxima.

• Não matar o animal e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que o Médico Veterinário do Núcleo de Controle de Zoonoses possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva.

• Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde e comunicar o Núcleo de Controle de Zoonoses através do número 3249-5571.


JORNAL IMPRESSO
22/03/2024
15/03/2024
08/03/2024
01/03/2024

PUBLICIDADE
+ VISUALIZADAS