quinta, 28 de março de 2024
Geral
30/01/2015 | 14:16

Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC realiza ações para controle do surto de dengue em Itajaí

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) está adotando uma série de medidas para interromper o ciclo de transmissão da dengue em Itajaí, que enfrenta um surto da doença. Em janeiro deste ano foram confirmados, no município, 23 casos de dengue transmitidos dentro do Estado (autóctones) e um caso importado. Em 2014, Itajaí registrou três casos autóctones da doença.

As ações foram deflagradas na quinta-feira, 29, com a aplicação de inseticida para diminuir a população de mosquitos adultos. Apesar disso, o mais importante é eliminar possíveis focos do transmissor. Dessa maneira, a prevenção é a arma mais importante, destaca a gerente de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Dive, Suzana Zeccer. “Precisamos impedir que surjam novos focos do Aedes aegypti. A população tem um papel fundamental nesse processo ao promover a eliminação de quaisquer recipientes que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito transmissor, além de facilitar o acesso dos agentes aos imóveis”, ressalta a gerente.

O trabalho dos agentes de endemias será reforçado em Itajaí por profissionais cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde de São José. Juntos, e sob a supervisão dos técnicos da Dive, as equipes irão realizar um “pente-fino” nas residências em busca de recipientes que possam acumular água. Os técnicos da Vigilância Epidemiológica também trabalharão com os agentes comunitários de saúde de Itajaí para promover ações de prevenção da dengue junto à população.

“Essas ações emergenciais têm como objetivo auxiliar Itajaí no enfrentamento do surto, evitando que a situação se espalhe para outros municípios”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.

Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele. Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue, e apresentar os sintomas citados, devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti e Aedes albopictus:

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo
Mantenha lixeiras tampadas
Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem nenhuma abertura, principalmente as caixas d’água
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água
Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana
Mantenha ralos fechados e desentupidos
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana
Retire a água acumulada em lajes
Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados
Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário
Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.


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