Embora os resultados conclusivos somente sejam conhecidos após um estudo de batimetria, que será realizado assim que reduza a correnteza do Rio Itajaí-Açu, o que deve ocorrer até meados da semana, especialistas acreditam que o assoreamento dos canais de acesso e bacia de manobras do Complexo Portuário e Logístico do Itajaí deva ser bem menor que o ocorrido nas enchentes de 2008, quando o porto público e terminais que compõem o Complexo ficaram impraticáveis.
O superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, explica que, mesmo com um volume de água represado a montante bem superior ao registrado na enchente de 2008, quando o porto foi praticamente destruído, os serviços de dragagem de aprofundamento realizados nos canais de acesso, bacia de evolução e a montante aumentaram significativamente a vazão da foz, minimizando o impacto das águas na infraestrutura terrestre, bem como o acúmulo de sedimentos nos canais.
“Também estaremos recebendo, na segunda ou terça-feira, outra draga, contratada da empresa belga Jan de Nul, que além de dar continuidade aos serviços de aprofundamento, poderá resolver problemas pontuais de assoreamento gerados nesta enchente”, informa Ayres.